Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

31 de ago. de 2011

Flúor

Flúor faz mal ?



Saúde pública: Água fluoretada, 





Em setembro de 2003, e lá se vão oito anos, uma petição internacional assinada por mais de 300 cientistas, químicos, técnicos e ambientalistas de 37 países, pediu a revisão, esclarecimento e discussão sobre os benefícios e malefícios da adição à água encanada do flúor, íon utilizado como preventivo de cáries.



Por Cláudia Rodrigues, no Opera Mundi



Atendendo à petição, foram apresentados vários estudos comprovando os riscos para a saúde geral do corpo, especialmente dos ossos, devido à ingestão desse potente agente químico que, quando ultrapassa apenas 1 ppm, já causa problema até nos dentes.



De lá para cá, muitas pesquisas vêm atestando ligações entre ingestão de flúor e doenças da modernidade. Autistas, por exemplo, não devem beber água fluoretada. Embora não haja confirmação de associação direta entre o flúor e a disfunção, sabe-se que ele potencializa os sintomas do autismo.



O problema da adição de uma droga, venenosa ou não, na água de todas as pessoas, é uma questão delicada. Até que ponto as autoridades têm o direito de institucionalizar um tratamento medicamentoso na água para todos os cidadãos de todas as idades? Sabendo-se da ligação entre tal produto e desencadeamento de patologias, como e por quais razões se mantêm a mesma diretriz?



A retirada, diante das evidências, bate na trave econômica e política. Subproduto da indústria do alumínio, o íon, que mata um corpo adulto com apenas cinco gramas, não pode ser simplesmente jogado na natureza.



A confiança inicial de que em doses ínfimas espalhadas pelas águas e alimentos no mundo, só faria bem aos dentes, evitando cáries, fez com que as políticas se consolidassem nesse gigantesco contrato comercial mundial, agora difícil de ser desfeito, especialmente em países em desenvolvimento que têm de um lado a população ignorante que aceita as decisões públicas e privadas sem questionamentos e de outro os concentradores de renda, que defendem o status quo a qualquer preço.



Alguns países, já a partir de 2003, outros antes, retiraram o flúor da água e passaram a adicioná-lo ao sal de cozinha, já que se consome menos sal do que água, o que reduziria o risco de ingestão excessiva do íon, cumulativo no corpo humano. Diante das evidências e para reparar a visão equivocada, baseada em pesquisas que só levavam em conta a prevenção de cáries, muitos países simplesmente não utilizam mais o uso sistêmico do flúor como preventivo de cáries; apostam na educação alimentar, higiene e no uso tópico, diretamente aplicado nos dentes.



No Canadá, Áustria, Finlândia, Bélgica, Noruega, França e Cuba, alguns dos países que pararam de fluoretar suas águas, os índices de cáries continuaram caindo. Estudos sobre a ingestão do flúor, que a partir da década de 1970 também foi adicionado a alimentos, leites em pó e a alguns medicamentos, apontam malefícios graves e cumulativos para a saúde em geral. Os danos começam pela fluorose, que pode ser leve, causando manchas esbranquiçadas nos dentes, ou grave, quando a dentição permanente fica com manchas marrons ou chega a ser perdida, esfacelando os dentes. Para que isso ocorra basta que crianças de zero a seis anos sejam expostas à ingestão diária do íon. O resultado visível só aparece nos dentes permanentes, já a ingestão de flúor na gravidez compromete a primeira dentição da criança.



O flúor no corpo



Quando ingerido o flúor é rapidamente absorvido pela mucosa do estômago e do intestino delgado. Sabe-se que 50% dele são eliminados pelos rins e que a outra metade aloja-se junto ao cálcio dos tecidos conjuntivos. Dentes e ossos, ao longo do tempo, passam a ficar deformados, surgem doenças e rachaduras.



A hipermineralização dos tecidos conectivos dos ossos, da pele e da parede das artérias é afetada, os tecidos perdem a flexibilidade, se tornam rígidos e quebradiços. Para que tudo isso ocorra, segundo estudo de 1977 da National Academy of Sciences, dos EUA, o corpo humano precisaria absorver durante 40 anos apenas 2 mg de flúor por dia. Parece difícil ingerir tanto, mas a fluorose já é um fato, uma doença moderna comprovada.



Diversos estudos químicos atestam que o flúor é tão tóxico como o chumbo e, como este, cumulativo. Quanto mais velhos, mais aumentamos a concentração de flúor nos nossos ossos, o que traz maiores riscos de rachaduras e doenças como a osteoporose (veja o primeiro link). A versão natural do flúor, encontrada na natureza, inclusive em águas minerais, peixes, chás e vegetais, tem absorção de 25% pelo corpo humano, mas a fluoretação artificial é quase que totalmente absorvida.



A maior parte se deposita nas partes sólidas do organismo, os ossos, e parte pequena vai para os dentes. Acredita-se que o fluoreto natural tenha algum papel importante para a saúde humana, mas isso ainda não foi completamente comprovado.



No Brasil, a adição de flúor à água começou em 1953 em Baixo Guandu (Espírito Santo), virou lei federal (6.050/74) e a campanha da fluoretação das águas, abraçada pela odontologia em parceria com sucessivos governos desde a década de 1960, continua em alta e tem como meta atingir 100% da água brasileira encanada. Águas potáveis também recebem flúor e algumas águas minerais possuem mais flúor em sua composição do que é recomendado para evitar a fluorose, que é algo situado entre 0,5 ppm e 1 ppm, dependendo da temperatura ambiente, já que no verão ou em locais mais quentes se consome mais água.



Os odontologistas que ainda defendem a adição do flúor na água potável e encanada afirmam ser a fluorose, que atingiu adolescentes nas últimas gerações com manchas brancas, um problema menor diante das evidências de redução das cáries, comprovadas por várias teses, elaboradas nos anos 1960 e 1970. Segundo eles, esse método é o mais eficaz para reduzir índices de cárie que variam entre 20% e 60%. Da década de 1960 para cá, além da fluoretação das águas brasileiras, a população teve acesso maior às escovas de dentes, que se tornaram mais baratas e populares. Na Suécia, por exemplo, onde não há fluoretação das águas, a cárie foi erradicada por meio da educação da população.



O flúor nos dentes



A redução de cáries por acesso ao flúor ocorre em decorrência de uma regulação do ph bucal, que teria maior constância via corrente sanguínea a partir da ingestão dessa substância. Após escovarmos os dentes com creme dental fluoretado, mantemos o ph ideal por cerca de duas horas. Apesar da campanha pró-ingestão de flúor, nenhum dentista defende a água fluoretada sem a dobradinha boa higiene e boa alimentação.



Não há ph administrado pelo flúor que regule os detritos retidos entre os dentes; esses detritos desregulam o ph local, tornando-o mais ácido, o que favorece o surgimento de cáries e outras doenças periodontais. O açúcar torna o ph do sangue muito ácido e ao lado dele o outro grande vilão é o carboidrato, daí os odontologistas condenarem o abuso de doces, biscoitos e pães entre as refeições, especialmente os feitos com farinhas refinadas.



Segundo Pedro Cordeiro, odontologista em Florianópolis, uma boa alimentação e uma escovação bem feita três vezes ao dia são métodos extremamente eficazes para a prevenção de cáries. "Recomendo aos pais que não usem creme dental fluoretado em crianças até cinco anos, pois é possível que engulam o creme acidentalmente ou voluntariamente, o que acarretaria a fluorose". Uso de fio dental, escovação com água e uma boa alimentação são suficientes para evitar o surgimento de cáries em qualquer idade, garante o dentista.



Medidas seguras



Na água potável encanada são recomendados no máximo 0,6 ppm de flúor, o que causa em crianças menores de sete anos uma fluorose mínima ao nascerem os dentes permanentes. "Acima de 1,5 ppm de flúor na água bebida por crianças menores de sete anos, a fluorose é mais agressiva e pode causar má aparência nos dentes permanentes, mas existe tratamento para essa fluorose nos consultórios dentários", garante o professor Jaime Cury, da Unicamp, defensor da adição de flúor à água. Em Cocalzinho, cidade de Santa Catarina, o flúor contido numa água natural, (1000 ppm) causou sérios danos aos dentes das crianças da região, com perdas parciais e totais dos dentes permanentes.



Profissionais de várias partes do Brasil interessaram-se pelo caso, que foi documentado no final da década de 1980. Em 2004 a água mineral Charrua, do Rio Grande do Sul, apresentava 4ppm de flúor, o que pode resultar em fluorose avançada. O flúor está presente nos cremes dentais desde 1989, inclusive nos infantis, sendo hoje difícil encontrar no mercado convencional um creme dental para uso diário sem o íon.



Normalmente os cremes dentais recebem de 1000 ppm a 1800 ppm de flúor. Não há pesquisa que ateste que o flúor aplicado, sem ingestão, cause qualquer mal, mas segundo vários estudos em odontopediatria, os problemas de fluorose verificados em todo o Brasil nos últimos anos estão relacionados ao uso de creme dental porque crianças pequenas, além de serem extremamente vulneráveis à ingestão do flúor, engolem acidentalmente ou voluntariamente o creme dental. Uma das razões da ingestão voluntária, em crianças maiores de três anos, se deve ao sabor doce dos géis dentais infantis. A fluorose aparente nos dentes de crianças e adolescentes é uma realidade no Brasil.



Diferenças de miligramas são fatais



O argumento que sustenta a adição de flúor à água potável encanada e às águas engarrafadas baseia-se na defesa do controle da cárie infantil. Mas em 1974, quando as águas brasileiras começaram a ser fluoretadas em massa, os cremes dentais não eram fluoretados e as informações sobre os hábitos de higiene e de alimentação ainda se iniciavam nas capitais e cidades maiores. Naquela época, o flúor ainda não era adicionado a medicamentos, chicletes, biscoitos e leites em pó para bebês, que, quando somados ao flúor da água, ultrapassam o nível recomendado para lactantes em até 80%.



O leite humano possui cerca de 00,1ppm de flúor, uma quantidade já bastante inferior à dos leites em pó, mais isso depende, obviamente, da alimentação da mãe. Durante a década de 1980, quando a fama do flúor como preventivo de cáries era inquestionável, muitas mulheres grávidas tiveram prescrição para tomar comprimidos que incluíam o íon na composição. Hoje já não se receitam suplementos de flúor para gestantes, pois as que tomaram enfrentaram problemas de fluorose na primeira dentição de seus filhos. Foi um teste "científico" que não deu certo, mas não foi o primeiro.



Flúor e o nazismo



As primeiras pesquisas com ingestão de flúor em humanos foram feitas em campos de concentração nazistas com o intuito de acalmar os prisioneiros, que ingeriam o íon a partir da água com até 1500 ppm de flúor.



O resultado gerava uma espécie de apatetamento. Os prisioneiros cumpriam melhor suas tarefas sem questioná-las. Com o mesmo objetivo, o flúor é adicionado a alguns medicamentos psiquiátricos hoje em dia. Mais de 60 tranquilizantes largamente utilizados contêm flúor, como Diazepan, Valium e Rohypnol, da Roche, ligada à antiga I.G. Farben, indústria química que atuou a serviço da Alemanha nazista.



Essa ligação histórica desperta brigas ferrenhas entre os adeptos da adição do flúor à água e os que são contra, esses últimos acusados pelos primeiros de fazer terrorismo e estabelecer o caos social em nome da nova ordem mundial, que está aí a questionar as bases que sustentam a economia.



A Associação Brasileira de Odontologia recomenda a adição de flúor à água potável como método preventivo fundamental para o Brasil, país grande, de população pobre e desinformada sobre os hábitos de higiene e de alimentação. Segundo o professor Jaime Cury, que passou mais de 20 anos estudando a prevenção da cárie, o flúor adicionado à água tem uma importância social inquestionável. "Gostaria de ser o primeiro a anunciar que o flúor não precisa mais ser adicionado à água. Mas o povo brasileiro, a maior parte da população, a que é pobre e desinformada, não escova os dentes corretamente, não pode cuidar da alimentação e é beneficiada pela adição de flúor na água."



Para ele, "a fluorose leve que não causa mal-estar social, nem deveria ser considerada um problema ou doença porque as crianças com fluorose leve, manchinhas brancas, têm dentes mais fortes".



Questões políticas



A ciência odontológica vê a fluorose média ou grave como problema principal em consequência da adição de flúor à água, mas médicos, químicos e toxicologistas afirmam que a fluorose é apenas o começo de um problema espalhado por todos os ossos do corpo, sobrecarregando a glândula pineal e acarretando outras consequências na saúde devido a alteração do funcionamento bioquímico. Eles alertam que as doenças podem demorar anos para surgir, pois o flúor é cumulativo.



Nunca houve uma denúncia formal ligando o flúor à indústria de alumínio; as pesquisas feitas por químicos e neurologistas focam exclusivamente os danos do íon à saúde humana. Polêmica à parte, algo não está sendo levado em conta: é praticamente impossível encontrar água que não tenha sofrido adição de flúor. Por uma convenção entre sucessivos governos, a ciência odontológica e a indústria de alumínio, o brasileiro perdeu o direito de beber água sem o aditivo.



*Cláudia Rodrigues, jornalista, terapeuta reichiana, autora de Bebês de Mamães mais que Perfeitas, 2008. Centauro Editora. Publicado no Sul21. Blog da Cláudia: http://buenaleche-buenaleche.blogspot.com/




21 de ago. de 2011

Conferência Nacional de Saúde

Caratinga terá delegado na Conferência Nacional



 Após quartro árduos dias de conferência, com discussões acaloradas, argumentações, contra argumentações, palestras e deliberações, braços erguidos para votação mais de quatrocentas vezes, chegamos ao fim da VII Conferência Estadual de Minas Gerais.
Ao término às 00:30 já na sexta-feira, realizamos a votação para a escolha dos delegados para a Conferência Nacional, as vagas foram divididas por macro, sendo que a Micro de Caratinga, está inserida na Macro-Leste, que abrange aproximadamente 91 municípios, como Valadares, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Caratinga entre tantos outros pequenos municípios da região, ficando com 8 vagas para usuários, quatro para gestores e quatro para trabalhadores.
Fiquei muito feliz em  ter participado desta etapa, e mais ainda por ter conseguido chegar a etapa Nacional, agradeço de maneira especial a minha companheira Júlia,trabalhadora e presidente do Conselho Municipal de Saúde de Caratinga, pelo apoio e companherismo, ao meu amigo desde os tempos da Faculdade, Leonardo pelo apoio e voto, a  Enfermeira Neuza de Vermelho Novo , agradeço também a enfermeira de São João do Oriente, todos que depositaram em mim a confiança e certeza de uma representação efetiva, contribuindo para o crescimento e qualidade do SUS.


Caratinga foi contemplada com uma moção de aplauso solicitada por mim, apoiada por todos os delegados de Caratinga e por toda a plenária por manter em Belo Horizonte e Ipatinga uma casa de apoio que acolhe todos os usuários que necessitam de realizar consultas fora do domicílio, local onde todos podem descançar, tomar banho, se aliementar, não ficando expostos a riscos ou intempéries nas portas dos hospitais aguardando o horário para voltarem para casa.

7 de ago. de 2011

Enfermagem


PARALISAÇÃO NACIONAL DA ENFERMAGEM



Informações básicas sobre Paralisação Nacional Paralisação Nacional da Enfermagem - 05 de Agosto de 2011 - Dia Nacional da Saúde



Muito se ouve, muito se vê, mas pouco se faz! Você - parteira, auxiliar, técnico(a) em enfermagem, Enfermeira(o) - alguma vez sentiu que é injustiçado profissionalmente? Está satisfeito com o seu salário? E com as condições do seu trabalho? E a sua carga horária de trabalho? Está feliz com o tempo que tem para dedicar a sua família? Com a quantidade de vínculos empregatícios que é obrigado a ter para conseguir viver dignamente? ...E a diferenciação a que muitas vezes a nossa classe é submetida, diante da classe médica? Isto incomoda você?



Por que será que os médicos conseguem altos salários, privilégios no tratamento e a Enfermagem é cada mais marginalizada? Sem a nossa força, a Saúde caminharia para o Caos, não é mesmo? Sem a nossa força de trabalho, o que seria dos hospitais, clínicas, USF, home care's?


Se você também acredita que a Enfermagem é uma classe desunida? Passe a mudar essa atitude dentro de você, pois você faz parte de uma categoria totalmente especial e insubstituível, mas que precisa de você e do seu colega ao lado junto a você, junto a nós, para começarmos a mudar essa realidade.



A verdade é que os empregadores se aproveitam dessa fama da Enfermagem para acreditar que jamais seremos capazes de realizar um movimento devidamente forte, em prol de nossa classe, na defesa dos nossos interesses e realizemos uma paralisação nacional em busca de melhores condições de trabalho, menor carga horária de trabalho e um piso salarial que atenda as nossas necessidades.



Você já se deu conta da especialidade do nosso serviço? Nem todos tem a nossa vocação. Pessoas da Enfermagem - lidamos com a dor, com o sofrimento, com dejetos, feridas e com a Morte, ajudamos a salvar vidas - o bem mais precioso, o tesouro mais rico das pessoas. Precisamos de espaço para cuidar de nós mesmos, para cuidar de nossas mentes já que o trabalho é de grande demanda emocional. Mas se você precisa ter 02 ou 03 vínculos para sentir que ganha o suficiente para viver, tudo isso ficará impossível, não acha?



Faça parte desse movimento, junte-se a nós - JUNTOS SOMOS MUITOS E MUITO PODEMOS - 05 de Agosto de 2011 - A ENFERMAGEM DO BRASIL VAI PARAR POR 24 h.




AJUDE A DIVULGAR E FORTALECER ESSE MOVIMENTO! ESTADOS DO BRSIL, CRIEM SEUS NÚCLEOS DE MANIFESTOS!



NOSSA CAUSA É JUSTA E PELA VIDA!



Conferência Estadual de Saúde

Caratinga rumo à VII Conferência Estadual de Saúde de MG

Estaremos iniciando mais uma jornada nacional de debates. Agora será a etapa estadual, que será realizada em Belo Horizonte na Serraria Souza Pinto; onde avaliaremos e deliberaremos propostas sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), a maior e mais importante política pública conquistada pelo povo brasileiro na nossa história.

Passagem Fornecida pela Prefeitura de
Caratinga para a VII Conferência Estadual
 de Saúde a ser realizada em Belo
 Horinte nos dias 8,9,10 e 11 de agosto.

Decorridas mais de duas décadas de sua criação, o SUS inicia o seu  período de maioridade, com importantes conquistas sociais e significativos desafios no futuro.
Como um apaixondo pelo SUS que sou, não poderia deixar de participar deste evento histórico da democracia no SUS contribuindo para seu crescimento e fortalecimento.


A primeira etapa já passamos por ela aqui em Caratinga nos dias 8 e 9  de julho conforme o Regimento da 14ª CNS  I. Etapa Municipal – 01 de abril a 15 de julho de 2011; agora eu e mais sete delegados eleitos democraticamente representaremos na  II. Etapa Estadual/Distrito Federal – 16 de julho a 31 de outubro de 2011; exatamente a partir de amanhã até o dia onze o município de Caratinga, já na torcida e expectativa da III. Etapa Nacional – 30 de novembro a 04 de dezembro de 2011 que será realizada em Brasilia.
Lamentável é o fato de que RAUL SOARES,  não tenha sequer realizado ainda a Conferência Municipal e até onde tenho conhecimento, nunca, nínguém  participou de um evento a nível Estadual levando as propostas Municipais de Saúde.

Tal fato, me remete a relembrar a manipulação e falta de democracia apresentada em todas as conferências de sáude realizadas em Raul Soares, onde tive oportunidade de participar, cito a edicão de 2008, onde a manipulação e ditadura prevaleceram, constatado a partir da atitude do gestor de retirar de uma localidade cito Rua de Ubá, a Unidade de Saúde, mesmo contra a vontade dos usuários, manifestada através do voto, na plenária final de tal evento.
Não me causa surpresa o fato de saber que Raul Soares se quer realizou a sua Conferência Municipal dentro do período hábil para levar suas resoluções a nível Estadual, fazer só por fazer é jogar o nosso dinheiro fora e brincar com a saúde e dignidade das pessoas, que necessitam de decisões que realmente vão contribuir para uma melhor qualidade de vida e assistência a saúde.
A participação e conhecimento destas atrocidades só aguçam a percepção de uma gestão fraca, distonante com os pilares da democracia e os princípios do SUS.
E vamo que vamo porque pra frente é que se anda, lutando pela igualdade de direitos, e defesa do direito de todos, muitas vezes cerceados pela manipulação, terrorismo ou ignorância mesmo.
Ainda ouso sonhar com uma Raul Soares, plena dos direitos democráticos.