Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

28 de jan. de 2012

Febre Amarela

Vacinação contra Febre Amarela no Distrito de Santa Luzia - Caratinga MG

 
Comunidade da Fazenda Rio Doce, ao final da vacinação.

Técnica de Enfermagem Etelvina realizando imunização

Comunidade do Zé Quitéria

Enfermeiro Fabiano realizando imunização
Desde outubro de 2011 intensificamos a vacinação da população contra Febre Amarela e contra o tétano. A última campanha para vacinação em massa foi realizada em 1999 e 2001, quando ouve em Brasília DF, casos de febre amarela detectados e confirmados em primatas.
Além da realização de imunização na sede, em Santa Luzia distrito de Caratinga, para facilitar o acesso e atingir o percentual recomendado pelo Ministério da Saúde, realizamos visitas nas comunidades Zé Quitéria e Fazenda Rio Doce, a população aderiu a campanha, propagada pelos agentes e com o trabalho em equipe alcançamos todas as áreas cobertas pela ESF de Santa Luzia e imediações.
Fazenda Rio Doce

9 de jan. de 2012

Saúde

Força Estadual de Saúde

SES cadastra voluntários para Força Estadual de Saúde

Com mais de 87 municípios enfrentando sérios problemas com a chuva que tem castigado o estado nas últimas semanas, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) vai constituir, em caráter emergencial, a Força Estadual de Saúde.



O objetivo é assistir aos pacientes que, devido aos estragos provocados pelas águas, estão com dificuldades de acesso aos hospitais e às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e não encontram meios para garantir a continuidade de seus tratamentos, como hipertensão, hemodiálise, entre outros procedimentos, como atendimentos de casos agudos e socorro às vítimas e, desta forma, reduzir as seqüelas e mortes evitáveis. A SES também irá levantar a rede de assistência das regiões afetadas para facilitar o encaminhamento dos pacientes quando necessário.



A secretaria vai contar com 20 caminhonetes 4 x 4 para transportar as equipes de voluntários e os insumos (medicamentos e material médico). Os voluntários vão receber uma ajuda de custo de R$386 para custeio das despesas pessoais (alimentação e hospedagem).



Segundo o Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, o objetivo é cadastrar 60 voluntários entre médicos, enfermeiros e psicólogos que ficarão sob a coordenação da Defesa Civil Estadual. A equipe deverá atuar no mínimo cinco dias e no máximo 30 dias nos municípios.



“É uma ação de solidariedade com os atingidos. Para garantir assistência médica ágil às pessoas e, principalmente, permitir que os tratamentos e medicações controladas não sejam interrompidos pela catástrofe, prejudicando a saúde dos pacientes ou a eficácia dos tratamentos”, explicou.



O secretário ainda ressaltou que a Secretaria Estadual de Saúde tem como parceiros nesta iniciativa os Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Psicologia e Associação Médica.



Os profissionais interessados em participar podem se cadastrar no site da Secretaria de Saúde: http://www.saude.mg.gov.br/destaques/forca-estadual-de-saude-de-minas-gerais-formulario-de-cadastro



Dúvidas e outros detalhes, nos seguintes telefones: (31) 3915-9882/ (31)3915-9874 ou pelo e-mail urgencia@saude.mg.gov.br



Kits de Atendimento às Calamidades

O Governo de Minas já colocou à disposição, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), os “Kits de Atendimento às Calamidades” para a população de municípios afetados pelas chuvas. Estão sendo distribuídos também medicamentos, de acordo com a demanda apresentada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG).



Os “Kits de Atendimento às Calamidades” contém itens que atendem às principais necessidades dos municípios, para a prevenção e o atendimento em casos de enfermidades decorrentes do período chuvoso, como amoxicilina, analségicos, paracetamol, sais de reidratação e sulfametoxazol, entre outros medicamentos.



Ações de prevenção

A Diretoria de Vigilância Ambiental da SES-MG vem atendendo aos pedidos das Regionais de Saúde em todo o Estado. Para as Regionais de Belo Horizonte, Divinópolis, Ponte Nova e Manhmirim, responsáveis por 159 municípios, foram liberados 44 mil frascos de Hipoclorito de sódio 2,5%, que é utilizado na desinfecção de água para consumo humano. Para a Regional de Ubá, houve o envio de soro antirrábico, soro antibotrópico e antiaracnídico, para atendimento emergencial.



A SES-MG garante também a vacinação nos municípios mais afetados. A vacina contra o tétano (dupla adulto) é a mais solicitada no período chuvoso. As 28 Superintendências/Gerências Regionais de Saúde estão com estoque garantido e as doses são encaminhadas de acordo com demanda dos municípios.



Ações de prevenção

Ações preventivas também têm sido realizadas pelos agentes da Secretaria de Estado de Saúde. Algumas delas são as seguintes:





Contatos constantes com a Defesa Social para levantamento de informações sobre os municípios atingidos;



Repasse de Nota Técnica para as Regionais atingidas informando os cuidados para evitar a ocorrência de

Leptospirose frente as enchentes;



Orientação da situação do município de Itaguara, que estava sem abastecimento de água;



Vigilância da qualidade da água para assegurar a potabilidade;



Repasse do alerta meteorológico para as Regionais de Saúde;



Impressão e distribuição de impressão de material educativo em caráter emergencial;



Atualização de dados epidemiológicos relacionados à Leptospirose e Acidentes pó Animais Peçonhentos nas Regionais de Saúde atingidas.

Além disso, a SES-MG irá realizar uma videoconferência operacional de emergência com as regionais atingidas pela chuva amanhã, sexta-feira (06/01), às 10 horas da manhã.



Os municípios que têm tido um acompanhamento mais intensivo pela Diretoria de Vigilância Sanitária até o momento são os seguintes: Visconde do Rio Branco, Itabirito, Belo Horizonte, Raul Soares, Congonhas, Guiricema, Guidoval, Ubá, Contagem, São Sebastião do Rio Preto, Poço Fundo, Brasília de Minas, Santo Antônio do Rio Abaixo, Ouro Preto, Brumadinho, Dona Euzébia, Cataguazes, Cipotânea, Moeda, Santana do Jacaré, Matipó, Bonfim, Lamim, Itaguama, Itaguara, Oliveira e Muriaé.



Medicamentos ofertados pela FUNED

A Fundação Ezequiel Dias (Funed) informa que tem disponível para doação os seguintes medicamentos: Metildopa 500 mg - 796.500 comprimidos -validade junho/2012; Sulfametoxazol + Trimetoprima 400+80mg – 133.000 comprimidos – validade março/2012; Loratadina 10mg – 1.240.000 comprimidos – validade agosto/2012.



Os medicamentos geralmente são solicitados pela Defesa Civil, responsável pela distribuição. Mas os medicamentos também podem ser doados diretamente para municípios que tenham necessidade.



Agência Minas, acesse aqui as notícias do Governo de Minas. Acompanhe também no http://www.youtube.com/agenciaminasgerais









Autor: Juliana Gutierrez

http://www.saude.mg.gov.br/noticias_e_eventos/ses-cadastra-voluntarios-para-forca-estadual-de-saude-1

8 de jan. de 2012

Hepatite




Vacina para hepatite B 


Quem tem até 29 anos já pode tomar vacina contra hepatite B


LOC/REPÓRTER: A partir deste ano, quem tem até 29 anos vai poder se vacinar contra a hepatite B. A faixa etária para vacinação, que até o ano passado era de 24 anos, foi ampliada pelo Ministério da Saúde. A medida passa a valer a partir deste mês. A hepatite B é uma infecção do fígado que nem sempre apresenta sintomas, mas que pode evoluir e se tornar uma doença crônica. A transmissão pode ocorrer pela relação sexual desprotegida e pelo compartilhamento de objetos contaminados como: lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, instrumentos para uso de drogas, cirúrgicos e odontológicos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressalta a importância da vacina para a redução do número de casos da doença.


TEC/SONORA: ministro da Saúde – Alexandre Padilha

"As hepatites virais, que são chamadas hepatites crônicas de transmissão ou por endovenosa, por secreções, por doenças sexualmente transmissíveis; essas eu diria que são os grandes desafios para nós. Porque tem algumas como hepatite B que já temos vacinas. Então ampliarmos a vacinações têm permitido a redução do número de casos e a proteção. A proteção dos profissionais de saúde, proteção das gestantes, proteção dos jovens. Agora vamos ampliar a vacinação até aos 29 anos".



LOC/REPÓRTER: Só no ano passado, o Ministério da Saúde ampliou em 163 por cento a quantidade de vacinas compradas para a hepatite B. No total, foram investidos mais de 83 milhões de reais. O Sistema Único de Saúde oferece ainda a dose para pessoas de qualquer idade que correm mais risco de contrair a doença como profissionais de saúde, manicures, gestantes, bombeiros e policiais civis.



Reportagem, Alexandre Penido


Fonte: http://www.webradio.saude.gov.br/noticia.php?codigo_noticia=PDMS120018


4 de jan. de 2012

Santa Luzia

Uma grande dificuldade, para nós profissionais que atuamos na área de Santa Luzia, é localizar um morador quando o mesmo dá como referência de moradia o nome do rio. Quando consideramos sua extensão dificilmente conseguiremos localizá-lo se não tivermos uma outra referência tendo em vista a sua extensão; mas uma coisa pode se perceber através das fotos.Uma pessoa que mora no Rio Preto, definitivamente não mora no Rio Claro e mais interessante é perceber isso agora nas cheias, onde, mesmo com um volume de chuva grandioso, o Rio Preto não fica com suas águas barrentas, ao contrário do Rio Claro.
O fato é tão curioso, que o meu instinto científico aguça minha vontade de descobrir qual propriedade, química, física ou mineral tem nessa água para que ela fique sempre assim, me lembra o Rio Negro no Amazonas, mas enquanto o projeto não sai dá cachola, as imagens dizem tudo. Vale a pena conferir.
Rio preto recebendo enxurrada nas margens, com coloração amarelada
e o seu leito permanece a mesma cor.

Este é o Rio Claro


Sua água de coloração característica de cheias.

Santa Luzia - Caratinga MG

Causos da ESF de Santa Luzia - Caratinga MG

Hoje, mesmo debaixo de chuva nos dirigimos a zona rural de Santa Luzia para realizarmos visita domiciliar; tendo em vista a necessidade de assistência  a saúde a dispensar; nos deparamos com muito barro, mas chegamos ao nosso destino e cumprimos o nosso objetivo. Fizemos a saúde acontecer sem medo, mas o retorno não foi nada fácil, no nosso caminho não havia uma pedra havia um morro, um morro no meio do caminho.
Este foi o nosso obstáculo, pelo menos parecia, até quando foram chegando os moradores para nos ajudarem a empurrar a ambulância morro acima.
 Uma  atitude de ombridade da comunidade, pois todos prontos com a força física, enchada em punho, conseguimos transpor o obstáculo, uma comunidade distante a uns 50 minutos de Santa Luzia, conhecida como Zé Quitéria, mostra-se solidária ao SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.

Contamos com a solidariedade dos moradores

Disposição e solidariedade a serviço da saúde,
assim também construimos o SUS que queremos!