Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

4 de fev. de 2010

Influenza A

Ministério da Saúde anuncia estratégias de vacinação contra a gripe A

O Ministério da Saúde anunciou que vacinará seis grupos de risco contra o vírus Influenza A (H1N1), em quatro etapas de vacinação que durarão de março a maio. O objetivo é realizar a vacinação nos grupos de maior risco para evitar o número de casos graves e óbitos. Os públicos que serão imunizados são: trabalhadores da rede de saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia, indígenas, gestantes, pessoas com doenças crônicas e obesidade grau 3, crianças de 6 meses a 2 anos e adultos de 20 a 29 anos. A expectativa é imunizar mais de 62 milhões de pessoas. Mais de 20 milhões de vacinas serão reservadas para o caso de haver alterações epidemiológicas ao longo do inverno, o que pode gerar o aumento do público alvo com necessidade de imunização. O Ministério incluiu ainda em sua estratégia campanha informativa para orientação da população e reforço nas ações de diagnóstico, tratamento e assistência aos pacientes. Em 2009, foram investidos mais de 500 milhões de reais no fortalecimento da rede pública, aplicados em equipamentos para redes de leito de UTIs, na assistência ambulatorial e hospitalar e no reforço a atenção básica (Programa Saúde da Família). Médicos e enfermeiros receberão também um guia com orientações sobre a gripe pandêmica, distribuídos em parceria com CFM (Conselho Federal de Medicina) e COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), e cursos de atualização. Outra questão é o remédio Oseltamivir, utilizado para tratamento da doença no ano passado, que teve sua regulamentação alterada pela Anvisa para o ano de 2010. A droga só será distribuída pela rede pública com retenção da receita e prescrição médica válida por até 5 dias. O objetivo é evitar automedicação e venda indiscriminada. FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (www.saúde.gov.br)

3 de fev. de 2010

Remédio para emagrecer

Anvisa contraindica remédio para emagrecer

A sibutramina, um dos mais receitados remédios para emagrecimento, foi contraindicada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para pacientes cardíacos e diabéticos, assim como vem sendo em outros países. Na Europa, a droga teve sua comercialização proibida e nos Estados Unidos a bula do remédio incluiu a contra indicação para pacientes com problemas cardiovasculares. No Brasil, a bula do remédio já contém a contraindicação, a intenção da ANVISA é apenas ressaltar e alertar os médicos. Uma pesquisa realizada, no ano passado, pelo laboratório que desenvolveu a substância (Abbot) teve 16% dos pacientes com aumento de risco em enfartes, derrames e paradas cardíacas. A sibutramina favorece o emagrecimento ao desacelerar a degradação de substâncias que atuam junto aos centros da fome e da saciedade do cérebro, mas que em altas concentrações são prejudiciais ao coração, por isto devem ser utilizadas apenas em casos extremos de obesidade. O alerta da Anvisa é uma medida temporária. Em fevereiro, a Câmara Técnica de Medicamentos do órgão vai se reunir para decidir o que fazer a longo prazo. Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

31 de jan. de 2010

Enchente em Raul Soares

Há exatos 30 dias da enchente em Raul Soares, ainda convivemos com marcas da enchente! A areia que sustenta as pedras do calçamento na Vila Esperança saíram com a passagem da água, são exatamente cerca de 10 cm mas fazem grande diferença, principalmente na localização que se encontram. Todo fluxo de moradores e carros utilizam esta via que é a principal de acesso ao bairro.

São Vicente da Estrela

As Farmácias Santa Terezinha e Três Marias realizaram hoje no distrito de São Vicente da Estrela a sua Campanha institucional "Pratique Saúde", as equipes das duas farmácias, levaram para os moradores de São Vicente da Estrela, orientações sobre hipertensão e diabetes, e divulgaram a campanha pelo descarte responsável de medicamento vencido, além de medir a pressão arterial, foi medido também a quantidade de glicose por decilítros de sangue. Logo cedo a pracinha já estava cheia, e após o exame os moradores puderam fazer o seu desjejum ali mesmo.

28 de jan. de 2010

Economia Solidária

A Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano foi apresentada, neste domingo (24 de janeiro) durante a Feira Mundial e Fórum Social da Economia Solidária, na cidade de Santa Maria (RS). O tema da campanha de 2010 é Economia e Vida, buscando debater e promover uma outra economia, que promova desenvolvimento amplo sem exclusão social. O evento foi promovido pelo Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic) e pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), e reuniu 105 pessoas, no Colégio Irmão José Otão. A campanha vai arrecadar doações durante a Quaresma. Os recursos serão destinados para fundos solidários que promovem o desenvolvimento de grupos e comunidades, mobilizados para buscar seu desenvolvimento local e autonomia, através de iniciativas de Economia Solidária. Para mostrar como este tipo de fundo está promovendo tal desenvolvimento, foi apresentado o documentário Cordel dos Fundos Solidários, que conta a experiências com fundos solidários em dezenas de comunidades rurais no Estado do Paraíba, desde 1993. Uma das principais características desta forma de alcançar recursos para promover desenvolvimento é a participação da comunidade na gestão dos recursos. São constituídas associações formadas por pessoas da comunidade local. Juntos decidem as necessidades de cada um, prestam contas, controlam os pagamentos do retorno dos empréstimos. Os recursos oferecidos podem ser em dinheiro, sementes, cisternas, animais e outros. ``Se tivesse acontecido esse tipo de fundo solidário há 20, 30 anos atrás não teria tanta miséria``, diz uma liderança de uma das comunidades envolvidas na Paraíba. Este modelo de fundos solidários já existe em muitos outros Estados, em mais de 500 comunidades. Tem o apoio de entidades com o Cáritas Brasileiras, ligada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que apóia tais ações desde a década de 80. O documentário foi apresentado pelo representante do comitê de Fundos Solidários, que reúne entidades da sociedade civil e do governo federal, Wilson Roberto Fernandes, e também pelo representante de Cáritas Brasileira, Ademar Bertucci. Divulgação e Parceria Na mobilização desta campanha, as igrejas terão a parceria do movimento de economia solidária do Brasil, que reúne empreendimentos como associações e cooperativas populares, entidades de apoio e fomento e gestores públicos com políticas voltadas para a Economia Solidária. No encontro de apresentação da campanha, a coordenação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (www.fbes.org.br ) foi representada por Schirlei da Silva. Ela explicou o estágio atual de organização do movimento social, que iniciou como fórum em 2003. Está organizado em todos os 27 estados do país e o Distrito Federal. Representa, organiza e mobiliza o movimento para demandar políticas públicas que promovam desenvolvimento sustentável e solidário. Uma pesquisa sobre os grupos de economia solidária, realizado pela Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, em 2007, revela que há pouco mais de 22 mil grupos no país. Eles serão convidados a participar da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010. Para divulgar a campanha foi produzida uma cartilha impressa, mas que também estará disponível nos sites www.fbes.org.br, e www.caritas.org.br, a partir do dia 5 de fevereiro. As cartilhas serão distribuídas nas igrejas.

27 de jan. de 2010

Hanseníase

Entre os dias 18 e 31 de Janeiro o Ministério da Saúde realiza diversas atividades em todo o país na Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase. Quais os sinais e sintomas? Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade; Área de pele seca e com falta de suor; Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas; Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade ao calor, dor e tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber; Sensação de formigamento (Parestesias); Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés; Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos. Úlceras de pernas e pés. Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. Febre, edemas e dor nas juntas. Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz. Ressecamento nos olhos. Locais do corpo com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas Importante: Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas. Como se transmite? A transmissão se dá entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar MB), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar. Importante: Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença. Ela não precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar e pode manter relações sexuais com seu parceiro ou parceira. Quais são os fatores de risco para a hanseníase? Apesar de muitas pessoas contraírem o bacilo poucas adoecem. Isso porque a maioria das pessoas tem boa resistência ao mesmo. Situações de pobreza como precárias condições de vida, desnutrição, alto índice de ocupação das moradias e outras infecções simultâneas podem favorecer o desenvolvimento e a propagação da hanseníase. Esta doença pode atingir pessoas de ambos os sexos em qualquer idade em áreas endêmicas. Entretanto, é necessário um longo período de exposição e apenas uma pequena parcela da população infectada, adoece. Qual o período de incubação? Em média de 2 a 5 anos (período de incubação prolongado). Como confirmar o diagnóstico? A confirmação do diagnóstico é feita pelo médico por meio de exame clínico, baseado nos sinais e sintomas detectados na observação de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores. Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica. Gravidez e o aleitamento A gravidez e o aleitamento materno não contra-indicam o tratamento poliquimioterápico da hanseníase que são seguros tanto para a mãe como para a criança. Vacinação BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Toda pessoa que reside ou residiu nos últimos cinco anos com doente de hanseníase, sem presença de sinais e sintomas de hanseníase no momento da avaliação, deve ser examinada e orientada a receber a vacina BCG para aumentar a sua proteção contra a hanseníase. Deve também receber orientação no sentido de que não se trata de vacina específica para a hanseníase. Estudos realizados no Brasil e em outros países verificaram que o efeito protetor da BCG na hanseníase variava de 20 a 80%, concedendo maior proteção para as formas multibacilares da doença. Em alguns casos o aparecimento de sinais clínicos de hanseníase, logo após a vacinação, pode estar relacionado com o aumento da resposta imunológica em indivíduo anteriormente infectado. Autor: Secom - PMVC Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/politica/4520940/semana-mundial-de-luta-contra-a-hanseniase

26 de jan. de 2010

Crack

Crack, realidade cruel para famílias raulsoarenses!


O Ministério da Saúde lançou, em 16/12/2009, a Campanha Nacional de Alerta e Prevenção do Uso de Crack, iniciativa inédita para prevenir o consumo da droga, que é derivada da cocaína e possui alto grau de dependência. Com o slogan Nunca experimente o crack. Ele causa dependência e mata, a campanha está nas principais emissoras de televisão e rádio do país, na internet, em jornais, revistas, nos cinemas e nas ruas. O objetivo é ajudar na prevenção ao consumo, colocar o tema em debate e chamar a atenção para os riscos e conseqüências da droga. “A informação é a arma mais importante e poderosa que temos. A campanha informa de maneira transparente, clara, direta. Chama atenção para uma questão que não é preocupação dos governos, mas de toda a sociedade brasileira. É um problema de todos nós, de pais, educadores, imprensa, gestores, governos, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A mensagem que está sendo transmitida para toda a sociedade brasileira é que o crack é uma droga perigosa, que não deve ser experimentada porque ela mata. Coloca a pessoa em uma situação de vulnerabilidade que pode levar a conseqüências para si e para terceiros”, afirmou. Os Investimentos do Governo Federal aumentam também na atenção aos usuários de álcool e drogas: INVESTIMENTOS EM 2009 - Em novembro deste ano que findou (2009), o Ministério da Saúde lançou um pacote de medidas com investimento de R$ 98,3 milhões para ampliar a assistência a usuários de álcool e drogas no país e melhorar o atendimento de pacientes com transtornos mentais. A medida habilitou 73 novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), criou incentivo financeiro para internações curtas (até 20 dias) de pacientes em crise e aumentou em até 31,85% o valor das diárias pagas por paciente internado em hospitais psiquiátricos gerais. Nova portaria publicada em novembro reforçou as ações do Plano Emergencial de Ampliação do Acesso para Tratamento de Álcool e Drogas (PEAD), lançado em junho, que detalha as metas e investimentos para expansão dos CAPS e leitos de internação psiquiátrica em todo o país, num total de R$ 117 milhões em investimentos. Somadas, essas duas medidas chegam a R$ 215 milhões em recursos exclusivos para o atendimento a dependentes de álcool e drogas. “A campanha faz parte de um conjunto de medidas tomadas antes da expansão do crack no país. O Ministério assume o protagonismo do combate à droga, entendendo que o problema ultrapassa a esfera da saúde”, explicou José Luiz Telles, diretor do Dapes (Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas) do Ministério da Saúde. “É uma postura crítica frente ao tema. A droga é barata; por isso, atinge principalmente os jovens das camadas mais baixas. Mas não se enganem, qualquer jovem é considerado um usuário em potencial, disse. Nestes sete anos, a cobertura oferecida pelo SUS na área de Saúde Mental aumentou de 21% para 60% da população, considerando o parâmetro de 1 CAPS para cada 100 mil habitantes. Hoje, o país tem 1.467 CAPS em funcionamento, o que representa um aumento de 246% em relação a 2002. Os leitos psiquiátricos em hospitais, que servem para internações de curta duração para desintoxicação, também estão sendo ampliados. As medidas anunciadas este ano prevêem 2.325 novos leitos de referência para tratamento de álcool e drogas em hospitais gerais. REDE E ATENDIMENTO - A Política Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde oferece, além dos CAPS e leitos para internação, outros programas voltados aos dependentes de álcool e drogas. São eles: • Casas de passagem: moradia transitória para pacientes que iniciaram o tratamento para dependência, mas necessitam de um espaço protegido para viverem durante um período limitado. Estão em funcionamento em alguns municípios, com previsão de ampliação em 2010. Articulação saúde, arte, cultura e geração de renda: parceria importante estabelecida foi feita entre os ministérios da Saúde, da Cultura e do Ministério do Trabalho e Emprego. Até o momento, o MS apoiou 342 iniciativas; • Centros de Convivência e Cultura: oferecem, especialmente aos usuários da saúde mental, espaços de sociabilidade, educação, produção cultural, sustentação das diferenças e intervenção na cidade. Existem 52 em funcionamento no país. • Núcleos de Apoio à Saúde da Família: atualmente, 739 NASFs estão implantados no país, com 1.344 profissionais de saúde mental – assistentes sociais (478), psicólogos (602), médicos psiquiatras (76) e terapeutas ocupacionais (188). O CRACK - Os dados mais recentes sobre o consumo do crack no país estão disponíveis pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID). Segundo pesquisa divulgada em 2005, 0,1% da população consome a droga. O Ministério da Saúde financia uma pesquisa inédita que vai mapear o perfil dos usuários da droga no Rio de Janeiro, em Macaé e em Salvador. Outro estudo vai avaliar as intervenções de tratamento de usuários de álcool e drogas no SUS, especialmente nos Consultórios de Rua (em 14 municípios). A droga é derivada das sobras do refino da cocaína e geralmente é vendida em pedras. Nenhuma outra substância ilícita vendida no país tem semelhante poder de dependência. Apesar de ser menos consumida que outras substâncias, como álcool, tabaco, maconha e cocaína, os danos causados por ela são tão graves que produzem a impressão de que o número de usuários é bem maior. A droga surgiu nos Estados Unidos na década de 1980. O primeiro relato de uso no Brasil data de 1989. Desde então, o consumo da substância vem crescendo, principalmente nos últimos cinco anos. Um dos motivos é que o território brasileiro serve de rota para o tráfico internacional. A situação de vulnerabilidade social de muitos jovens e de moradores de rua, como a falta de moradia, também contribui para a disseminação da droga. Embora a substância seja consumida predominantemente por essa parcela da população, qualquer pessoa pode se tornar um usuário dela. Os consumidores de crack são expostos a riscos sociais e a diversas formas de violência. Geralmente, quando os efeitos da droga diminuem no organismo da pessoa, ela sente sintomas de depressão e tem sensação de perseguição. Outros sintomas comuns são desnutrição, rachadura nos lábios, sangramento na gengiva e corrosão dos dentes; tosse, lesões respiratórias e maior risco para contrair o vírus HIV e hepatites.