Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

28 de nov. de 2009

Doença do beijo


É uma síndrome infecciosa que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos de idade. Essa infeccção pode ser assintomática ou apresentar-se com febre alta, odinofagia(deglutição dolorosa de alimentos), tosse, artralgias(dor nas articulações), adenopatia cervical(aumento de gânglios na região do pescoço) posterior simétrica, que pode se generalizar, esplenomegalia (aumento do baço), hepatomegalia discreta( aumento do fígado), raramente com icterícia (cor amarelada da pele), erupção cutânea (pequenas lesões na pele acompanhadas por vermelhidão), comprometimento do orofaringe(garganta e regiões) sob a forma de faringe-amigdalite exsudativa ( presença de secreção e placas na garganta).




O paciente pode restabelecer-se em poucas semanas, porém uma pequena proporção de doentes necessita de meses para recuperar seus níveis de energia anteriores à enfermidade. Há controvérsias sobre a cronicidade(mantém por muito tempo ou evolui lentamente) da infecção. Recentemente, tem estado associada neoplasias (comportamento do microrganismo agressor para causar a doença).

Agente etiológico (causador da doença), é o vírus Epstein-Barr (VEB), da família Herpesviridae. Reservatório( onde o agente se multiplica) é o homem. Modo de transmissão
inter-humano (entre humanos) se dá pelo contato íntimo de secreções orais através do beijo; é rara a transmissão através de transfusão sanguínea ou contato sexual. Período de incubação (intervalo de tempo entre o primeiro contato e o início dos sinais clínicos e sintomas da doença). De 30 a 45 dias. O período de transmissibilidade pode durar um ano ou mais; o diagnóstico é realizado através de exame de sangue associado aos sinais clínicos. 

É uma doença cosmopolita, presente nas cidades. Portanto muito cuidado antes de sair beijando desconhecidos.