Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos
5 de out. de 2020
Aprendizagem significativa
Treinamento para surdos
As
recomendações da American Hearth Association, evidenciam o quão é relevante o
ensino da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) para pessoas que não sejam da área
de saúde. Pode significar a garantia de sobrevivência das vítimas de parada
cardiorrespiratória (PCR), seja em locais comuns de circulação de pessoas ou
ocupação de qualquer espaço.
Diante desta
premissa, sabe-se que a comunidade surda não possui nenhum prejuízo cognitivo
ou motor, para a construção do conhecimento ou aquisição de aprendizagem,
embora tenham o comprometimento auditivo. Este fator pode dificultar o acesso a
informação e formação, sobre como identificar uma PCR, bem como adquirir
habilidades técnicas básicas para sua realização.
Parte-se da
constatação de que falta materiais
educativos de saúde, disponíveis na língua de sinais, além do enfrentamento
diuturno, muitas vezes dentro de sua própria casa, das barreiras de uso da
comunicação convencional.
Sendo assim, a construção de estratégias que promovam o acesso a informação e formação sobre como identificar uma PCR, com foco na inclusão de pessoas surdas, é fundamental para a integração e contribuição na inclusão e construção de sua autonomia, enquanto sujeitos, dotados de habilidades que podem significar a garantia de sobrevivência das vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR), seja em locais comuns de circulação de pessoas ou ocupação de qualquer espaço.
4 de out. de 2019
Relações afetivas
22 de set. de 2019
Didática
A autora inicia o livro refletindo sobre o período considerado os primórdios da didática que vai de 1549 a 1930, há uma participação predominante dos jesuítas, na educação brasileira, que perdurou por 210 anos, compreendendo o período de 1549 a 1759. Período marcado por uma ação pedagógica dogmática e contra o pensamento crítico. O papel da didática centrava-se no aspecto formal e tinha como base o intelecto; o conhecimento marcado pela visão essencialista de homem.
Se a prática Jesuíta já era retrógrada, a reforma Pombalina instituída após a expulsão dos Jesuítas, resultou em retrocesso pedagógico que resultou em movimentos a partir de 1870 que irão buscar a disseminação de uma visão burguesa de sociedade e de mundo apartir da escola.
https://www.youtube.com/watch?v=MQsQalo7m-Q |
A partir do golpe dos militares, que implantou a ditadura no Brasil, no ano de 1964, afirma que a didática assume um papel tecnicista, que acentua a desvinculação de teoria e prática.
O processo de ensino e aprendizagem é direcionado para o alcance de metas. Surge apartir de 1979 a concepção dialética ou crítica em que a didática tem o papel de clarificar o contexto sociopolítico da educação e ensino, como espaço de negação hegemônica. A década de 90 retrocede para a execução acrítica de tarefas, já no século XXI a didática é concebida como prática social de ensino e aprendizagem.
Neste contexto o planejamento pedagógico é concebido como organização da ação pedagógica intencional de diferentes pontos de vista, de curiosidade científica, de investigação atenta da realidade, não aceitando os conteúdos curriculares como conhecimentos perfeitos e acabados; essencial ao processo de ensino e aprendizagem para ampliar os conhecimentos, propiciar oportunidades e buscar novos conhecimentos.
Reflete que o planejamento participativo em que a escola busca a integração com a realidade histórico social; surge como alternativa ao ato de planejar o ensino primado pelo relacionamento entre teoria e prática; baseia-se na ação de planejar com a participação ativa de todos os elementos envolvidos no processo, priorizando a busca da unidade entre teoria e prática a partir da realidade do aluno, escola e contexto social, além de voltar-se para o alcance amplo da educação.
Como professor, vejo o processo de planejamento como um desafio, para contrapor o modelo já padronizado institucionalmente, que baseia o processo de ensino e aprendizagem na lógica mercadológica e tecnicista, que transcenda o mecanicismo e considere as relações da escola com o território e a comunidade.
A proximidade efetiva é fator que contribui para melhorar a percepção de bom professor. Além disso, a maneira como o professor se relaciona com sua área de conhecimento, bem como sua percepção de ciência e produção de conhecimento.
A metodologia também é fator associado a evolução da relação professor- aluno. Quando o professor acredita nas potencialidades do aluno, que se preocupa com sua aprendizagem, com seu nível satisfação, exerce práticas em sala de acordo com esta posição. Neste sentido o bom professor é aquele que domina o conteúdo, apresenta formas adequadas de mostrar a matéria é ter bom relacionamento com o grupo.
O professor não é uma construção do seu ambiente escolar, mas sim uma construção histórica de sua vida nos aspectos de relações sociais familiares; crenças, valores, preferências etc, sua prática e saber é resultante da apropriação que ele mesmo fez da prática e dos saberes históricos sociais. Enfim a postura pedagógica do professor reflete o seu papel social fruto de sua identidade que também é produto da relação indivíduo sociedade.
Portanto ser professor e ser aluno extrapola a relação de ensinar e aprender os conteúdos de ensino, deve-se ter consciência de um processo de protagonismo discente e o professor é um ator que não pode ser “engolido pela escola”. Sempre desejei, desde a graduação, me apropriar de ferramentas educacionais, porém a licenciatura sempre foi algo distante para mim.
O contato com esta disciplina está retirando literalmente dos meus olhos diversas vendas, que ainda insistem em estar por aqui e me distanciam da verdade, do conhecimento crítico. Gostei muito da proposta de metodologias ativas, de refletir e conhecer um pouco mais sobre o meio ou a maneira de como construir o processo de aprendizagem. Neste processo considero que estou em construção, um exercício de tolerância em um ambiente que ao mesmo tempo que deseja conhecimento e promove o conhecimento, ecoa intolerância, desrespeito e tradicionalismo.
Confesso que este ambiente, o da sala, também é um grande aprendizado, até aqui, não me ocorreu desistir como outros colegas, até porque sei o que desejo e quantos sonhos ainda tenho por realizar mais a disciplina, mas infelizmente fatores externos e diria até mesmo físicos e mentais, resultantes da jornada de trabalho compromete, muitas vezes, um envolvimento mais intenso, embora o desejo e a vontade de aprender estejam sempre ativos.
Referência:
VEIGA. I P A. Repensando a didática. Campinas 25ª Edição. Papirus
9 de set. de 2019
Didática
Retrospectiva histórica crítica da didática, aprendendo a aprender!
https://projetopaideia.files.wordpress.com/2016/10/didc3a1tica.gif |
Observa que o período de 1930 a 1945 foi marcado pelo equilíbrio entre a corrente educacional tradicional e a moderna. A didática passou a se basear em um conjunto de ideias e métodos que valorizavam o aspecto técnico e cientifico ao mesmo tempo que ignorava o contexto sociopolítico.
21 de ago. de 2019
Multiletramentos
2 de mai. de 2019
Educação transformadora
https://www.diaadiadovale.com.br/artigo/17/461/Educacao-e-N eoliberalismo-a-transformacao-dos-individuos-em-mercadoria/ |
20 de abr. de 2019
Leitura de mundo como liberdade de pensamento
4 de nov. de 2018
Esquistossomose
Recursos hídricos
Saneamento básico
Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado – DRSAI
Manutenção de transmissão da doença
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