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Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos
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31 de out. de 2021
Convite
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4 de out. de 2019
Relações afetivas
Estimular a leitura através de relações afetivas
“Formação de leitores: a dimensão afetiva na
mediação da família”
AUTOR: Isabela
Ramalho Orlando e Sérgio Antônio da Silva Leite
INTRODUÇÃO
O estudo tem como objetivo
descrever e analisar a dimensão afetiva nas situações de mediação entre o
sujeito e as práticas de leitura literária, enfatizando os processos de
mediação ocorridos no ambiente familiar. Parte da premissa que a mediação
realizada pela família poderá ser um fator fundante para a constituição do
indivíduo como leitor autônomo.
AFETIVIDADE
A afetividade é um conceito
amplo, ocorre por meio da apropriação da cultura pelo indivíduo, principalmente
através das relações interpessoais; são as trocas e construções estabelecidas
na interação com o “outro” que permitem ao indivíduo caracterizar- -se como um
sujeito único, com base na construção de um universo simbólico pessoal.
Vygotsky (1998) considera que
o indivíduo se apropria dos elementos da cultura através das interações sociais
e que sua relação com o mundo ocorre por meio da intervenção de sistemas simbólicos,
sendo que a fala desempenha um papel fundamental nesse processo, quando se
interioriza e passa a constituir o pensamento verbal.
O autor se baseia nos
conceitos elaborados por Wallon, que diferencia os conceitos de afetividade e
de emoção: afetividade refere-se a um conjunto amplo de manifestações que
envolvem emoções (origem biológica) e sentimentos (origem psicológica);
desenvolve-se através da apropriação dos sistemas simbólicos culturais.
As relações que se estabelecem
entre sujeito e objeto são também afetivas, ou seja, não se reduzem apenas à
dimensão cognitiva. Portanto, tais relações provocam, no sujeito, impactos
afetivos internos e subjetivos, positivos ou negativos, dependendo da qualidade
da relação vivenciada.
LEITURA
A leitura literária é uma
prática cultural que pode ser considerada fundamental para a plena inserção do
indivíduo na sociedade, uma vez que lhe possibilita acesso aos bens culturais,
aprimoramento de sua condição pessoal e de sua compreensão da realidade para
nela intervir (Grotta, 2000).
busca mapear os costumes e as
práticas de leitura, levando em consideração a relação do leitor com sua
comunidade e seu momento histórico.
Expressa o pensamento de que
as ideias descritas por Freire, Chartier, Petit e Certeau, permitem a percepção
de que a leitura possibilita ao sujeito dialogar com as ideias do autor e,
assim, revisar e aprimorar suas ideias e valores, ampliando seu universo
pessoal. Pode-se supor que tais processos estão fortemente presentes no caso da
leitura literária.
RESULTADOS
Nesta pesquisa, os Núcleos
Temáticos indicam os aspectos relacionados às dimensões afetivas identificadas
nas experiências de leitura literária relatadas pelos sujeitos, com ênfase no
ambiente familiar. A etapa final da organização desses dados, realizada
exclusivamente pelos pesquisadores, foi a construção de uma matriz única, a
partir das matrizes com as falas dos três sujeitos, respectivamente. Essa
matriz final aborda os seguintes Núcleos Temáticos, comuns no processo de
constituição de leitor dos três sujeitos: Vivências de leitura; Práticas de
leitura na escola; Papel da Família; Papel dos Amigos; O Namorado; Acesso aos
livros; O impacto da leitura.
MEDIAÇÃO DA FAMÍLIA
Os relatos dos três sujeitos
mostram que os familiares foram mediadores de grande impacto. A contação de
histórias na infância, geralmente realizada pela mãe ou pelo pai, é carregada
de marcas afetivas positivas e são as primeiras lembranças dos sujeitos em
relação à leitura.
Os sujeitos relatam que, ao
longo de suas vidas, tiveram suporte dos familiares que garantiu o acesso aos
livros. Esse suporte se deu de diversas formas: empréstimo de livros de
coleções particulares; compra de livros e gibis, muitas vezes em sebos, por
terem preços mais acessíveis; visitas a feiras de livros. Eles ressaltam que,
desde a infância, tinham acesso aos livros que havia em suas casas, além de
permissão para manuseá-los e lê-los. Essa facilidade foi, do ponto de vista dos
sujeitos, determinante para que estabelecessem vínculos positivos com esse
material.
OUTROS MEDIADORES IDENTIFICADOS
As práticas de leitura na
escola tiveram diferentes impactos ao longo da vida dos sujeitos: muitas vezes
o material lido era considerado desinteressante pelos sujeitos ou eles
desmotivavam-se em razão das atividades avaliativas propostas.
Pode-se observar, nos três
relatos, a influência que o professor de literatura do Ensino Médio exerceu na
constituição dos sujeitos como leitores autônomos. Seus professores de
literatura foram responsáveis por guiar a transição da adolescência para a vida
adulta, e orientar os sujeitos.
DISCUSSÃO
A autora buscou investigar o processo
de constituição do leitor literário, destacando o papel da família nesse
processo e tendo como base os estudos acerca do desenvolvimento humano de
Wallon e Vygotsky.
Cada um dos participantes da pesquisa
trouxe uma história singular de envolvimento com a leitura. No entanto, foi
possível agrupar aspectos comuns do processo de formação de leitor desses
sujeitos, especialmente sobre a mediação realizada pelos familiares, e, dessa
maneira, foi possível elaborar considerações sobre a importância dos conteúdos
afetivos das mediações vivenciadas pelo sujeito para sua constituição como
leitor autônomo.
O movimento de aproximação
desses sujeitos com as práticas sociais de leitura foi, certamente, determinado
por esses conteúdos afetivos positivos, presentes em cada mediação descrita por
eles.
A afetividade desenvolve-se ao
longo da vida, sendo que esse processo está relacionado às conquistas no plano
cognitivo; ao mesmo tempo, o desenvolvimento cognitivo depende dos vínculos
afetivos. A aquisição de novas estratégias de comunicação permite formas mais
complexas de manifestações afetivas, como o diálogo, o respeito e a atenção
Vygotsky (1998) destaca que,
através da imitação, as crianças podem executar ações que estão além de suas
capacidades, de modo que imitar configura-se como parte importante do processo
de desenvolvimento do sujeito. Portanto, mesmo ações que não eram dirigidas aos
sujeitos, como a rotina e hábitos de leitura dos pais, influenciaram, ainda que
de forma indireta, na relação que os sujeitos estabeleceram com a leitura
literária.
Segundo Wallon (2002/2007), no
desenvolvimento humano, cognição e afetividade são complementares. O relato
descrito no parágrafo anterior exemplifica essa complementaridade entre
cognição e afetividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No ambiente familiar, os
sujeitos iniciaram seu contato não só com a prática da leitura, mas também com
a leitura do mundo. Assim, durante a infância, os familiares foram os
principais responsáveis por mediar o contato entre o sujeito e a cultura e foi
nesse período que os sujeitos vivenciaram suas primeiras experiências de
leitura, as quais imprimiram fortes impactos afetivos nas relações que se
estabeleceram entre eles e esta prática cultural.
Os conteúdos afetivos dessas
experiências, tais como proximidade física, carinho, atenção, prazer e
respeito, são internalizados e associados à prática da leitura.
Em síntese, defende-se que a
constituição do sujeito como leitor é um processo socialmente construído,
determinado pela história concreta de mediações vivenciadas por ele, nos
diversos ambientes, onde se desataca o da família, que pode representar uma
instância de enorme poder formativo (Leite, 2011).
Aponta que novos estudos devem
ser realizados, buscando-se detalhar os processos de mediação vivenciados por
leitores autônomos, não só na família, mas nas demais instâncias sociais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ORLANDO IR, LEITE SAS. Formação
de leitores: a dimensão afetiva na mediação da família. Psicol. Esc. Educ.
vol.22 no.3 Maringá Set/Dez de 2018. Disponível em:
Acesso em: 22/09/2019 .
21 de ago. de 2019
Multiletramentos
A difusão de novas competências pela BNCC: os multiletramentos e o ensino da linguagem na era de novas tecnologias
Artigo:
“A difusão de novas competências pela BNCC: os multiletramentos e o ensino da linguagem
na era das novas tecnologias”
Autor:
Cicero Nestor Pinheiro Francisco
Ao iniciar o artigo, o autor
estabelece conexões com os esforços para a promoção dos fundamentos pedagógicos
propostos pela BNCC e o reconhecimento dos multiletramentos como forma de
promover a integralidade da educação, uma vez que vivemos na era em “que todos
os aspectos da vida, incluindo as atividades cotidianas, as práticas de
trabalho e o mundo da aprendizagem, são transformados pelas tecnologias
digitais” (BARTON; LEE, 2015, p. 11-12).
Infere que para a compreensão
do que se entende por multiletramentos é necessária a compreensão do que é o
letramento e de como estes estudos situam-se em relação ao aprendizado da
linguagem.
Expressa que ainda que alguém
não domine completamente os processos de codificação e de decodificação da
escrita, ou seja, ainda que uma pessoa não seja alfabetizada, essa pessoa pode
ser considerada como alguém letrada (SOARES, 2010), neste sentido uma pessoa
que pode diferenciar uma notícia de jornal de uma piada demonstra graus de
letramento, mesmo que essa pessoa não consiga ler nenhum desses dois gêneros
textuais caso isso lhe fosse solicitado.
Desenvolve o artigo partindo
do pressuposto que é necessário uma diferenciação entre o que vem a ser a
concepção de letramentos diversos e multiletramentos.
Relata que a concepção dos multiletramentos
comunicativos foi desenvolvida para ampliar as abordagens tradicionais sobre os
letramentos que focavam, inicialmente, seus estudos em processos envolvendo
apenas textos escritos, que o Grupo Nova Londres (GNL) conceitua como “(...)
formas de linguagem formalizadas, monolíngues, monoculturais.
Fala que o GNL escolheu uma
única palavra – multiletramentos - para descrever as necessidades pedagógicas
da atualidade e defende a reflexão dos professores sobre dois aspectos do
multiletramento, sendo que o primeiro tem a ver com a crescente forma de se
fazer significados, uma vez que os aspectos textuais também estão relacionados
aos visuais, auditivos, espaciais, as formas de comunicação de massa e
multimídia, entre outros, já o segundo aspecto evidencia o incremento das
diversidades locais (valorização das mulheres, inclusão de povos indígenas,
imigrantes etc.) e sua relação de conexão com os padrões globais, onde se
reflete justamente sobre a postura pedagógica adequada para trabalhar aspectos locais
e os padrões de comunicação global, evidenciando a importância de lidar com a
crescente multiculturalidade (cultura local associada à cultura global)
intensificada pelo emprego das novas tecnologias.
Deixa claro que a Pedagogia
dos Multiletramentos visa criar condições de acesso ao pleno desenvolvimento
dos educandos com vistas à ativa participação social.
Reforça a ideia de que os
professores atuam como designers do conhecimento, ou seja, pessoas que projetam
processos e ambientes para a aprendizagem e não mais pessoas que digam o que os
outros devem fazer ou como devem pensar.
Defende o pensamento de que cada
vez mais o uso das tecnologias provoca mudança em nossa cultura, afeta o modo
como realizamos nossas atividades e, por isso, são necessárias novas
competências multiletradas como prerrogativa para a realização de atividades
cotidianas.
Explana ainda que a concepção
de multiletramentos envolve a multiplicidade de culturas e a multiplicidade de
linguagens provenientes dessas culturas (inclusive a cultura digital).
Enfatiza que o fato de a
escola possibilitar variadas práticas sociais de fomento às habilidades
multiletradas possivelmente incidirá na efetivação das práticas educacionais
propostas pelos fundamentos pedagógicos preconizados pela BNCC.
Neste contexto, ao tratar do
componente Língua Portuguesa, sugere que a BNCC visa à ampliação dos
letramentos dos alunos nos processos comunicativos, uma vez que o documento
reconhece a utilização de novas ferramentas para a efetivação da comunicação
além de destacar à necessidade de novas habilidades para que os alunos dos anos
finais do Ensino Fundamental possam lidar com estas práticas.
Outra questão importante
abordada é a valorização do diferente, proporcionando a abertura da escola às
mudanças proporcionadas pela modernidade, em detrimento das práticas fechadas e
estanques que já se viu no ambiente escolar.
Evidencia que as discussões
desenvolvidas têm como objetivo demonstrar que a linguagem ideal estabelecida
pelo uso dos multiletramentos é aquela que seja capaz de trabalhar com o novo,
com os novos processos de comunicação (novos gêneros, novas semioses etc.) sem
deixar de lado o cuidado com o respeito e com a valorização das diversas
culturas que se cruzam na construção/transmissão das mensagens.
Como caminho metodológico
explica que o estudo buscou interpretar os dados, obtidos a partir da leitura
da BNCC, à luz das teorias dos multiletramentos propostas pelo GNL, por Rojo e
Moura (2012) e demais pesquisadores, de forma a destacar as similaridades no
emprego das teorias envolvendo os conceitos de multiletramentos e de como tais
aplicações podem auxiliar na formação de uma proposta que vise capacitar os
alunos para atuar mais eficazmente nos processos comunicativos advindos do
contato com várias culturas e amplificados pelo uso das novas tecnologias.
Como resultado do estudo,
apresenta uma análise crítica partindo do pressuposto que não se pode a curto
prazo, tentar mensurar os resultados do emprego de práticas multiletradas na
escola.
Pensa que o uso de novas
tecnologias, como a internet, contribui para a expansão e compartilhamento de
informações, reduz distâncias, amplia os laços entre as pessoas, enfim, promove
mudanças que aproximam as diversas culturas.
Reflete que embora a previsão
da BNCC situa-se no modelo de ensino, os agentes das escolas públicas sabem que
há graves problemas estruturais sem a resolução dos quais, fica-se de mãos
atadas para inovar no trabalho pedagógico.
Observa que mais materiais
deveriam ser disponibilizados no site do Ministério da Educação com o intuito
de preparar os professores para atuar na educação básica visando atingir os
objetivos propostos pela BNCC.
Afirma que a prática de
utilização da linguagem requer encontros, quebra de paradigmas, sobretudo na
atual velocidade de transformação social, toda língua viva evolui, assim como
toda cultura vira se transforma; de forma contínua com vistas a melhorar as
práticas comunicativas sociais; que apenas com o devido tempo e com a contínua
aplicação dos conceitos sobre os multiletramentos é que os alunos poderão
desenhar novas formas de comunicação para uma efetiva participação social, uma
vez que a escola tenha cumprido seu papel de prepará-los para, através da
dimensão linguística, exercer as demais atividades que deles se esperam.
Por fim, destaca às
proposições da BNCC para o ensino da linguagem e traz para análise competências
necessárias para a formação dos estudantes na era de emprego das novas
tecnologias no ambiente escolar.
Reconhece que o uso de novas tecnologias incita
a prática de novas ações pedagógicas que configura a utilização de competências
relacionadas aos multiletramentos. Percebe que a BNCC mostra-se comprometida
com o desenvolvimento de competências que consigam dar conta de abarcar as
possíveis mudanças nas práticas de comunicação de uma sociedade cultural e
linguisticamente cada vez mais globalizada, através de políticas de articulação
e integração de conhecimentos usados conjuntamente para se criar uma referência
na educação nacional.
REFERÊNCIA
FRANCISCO
C N P.
A difusão de novas competências pela bncc: Os multiletramentos e o ensino da
Linguagem na era das novas tecnologias. Educação e Tecnologia para
Humanização da Escola. XVI Congresso Internacional de Tecnologia na Educação.
Pernambuco, 2018, p14.
14 de jul. de 2018
Vacinação
A Cobertura vacinal efetiva de uma população, se concretiza apartir de serviços de saúde fortalecidos. Entende-se por sistemas de saúde fortalecidos, ações concretas que garantam políticas de acesso universal e o direito constitucional à saúde!
Doenças consideradas até então erradicadas no Brasil, recentemente voltaram aos noticiários em manchetes de jornais, sites, blogs, rádios e tvs; o motivo deste retorno são os alertas emitidos pelas autoridades de saúde pública. As doenças como poliomielite, sarampo e tétano, passíveis de proteção por meio de vacinação, voltam a assombrar o país e ameaçam a vida de grande parte da população brasileira. A poliomilite por exemplo, considerada pela Organização Mundial de Saúde erradicada no Brasil desde 1994, após o isolamento do polivírus selvagem na rede de esgoto de São Paulo em 2014, despertou as autoridades, para a possibilidade de ameaça latente de reemergência.
Além da pólio; o sarampo, a rubéola e a varíola também foram erradicadas graças a políticas e programas de saúde executados pelos governos ao longo de anos. A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção destas doenças. Considerando o velho ditado que "prevenir é melhor que remediar" e ao refletir sobre as atuais medidas econômicas adotadas pelo governo do Brasil, percebe-se uma involução, retrocesso, atraso e contigenciamento de políticas garantidoras de direitos sociais e fundamentais, como por exemplo, as medidas de prevenção e promoção de saúde, que tem como estratégia a implementação de ações do Programa Nacional de Imunização -PNI, que refletem diretamente nos determinantes sociais de saúde.
Diversos são os fatores determinantes e condicionantes de saúde de uma população, mas, as políticas embasadoras e sustentadoras de um estado garantidor de direitos, encontram-se ameaçadas, tanto por uma economia estagnada que corroi avanços e altera a estrutura de gastos governamentais, quanto pelo eco de salvadores da pátria que propõem uma "ponte para o futuro"; tal termo; nos remete ao filme americano "De Volta Para o Futuro", lançado em 1985, onde o ator dentro de um carro adaptado viaja no tempo. Considerando a "ponte para o futuro" do país, a diferença é que o carro além de velho, está sem revisão, seu combustível é do "Tio San" e a ponte embora esteja bem "acordada" levará a um futuro de calamidades.
O estado apropria-se do capital produzido pela força de trabalho do cidadão, durante mais de 5 meses e devolve mal e porcamente, políticas cada dia mais insignificantes e desestatizantes, como disse, uma ponte para a calamidade. A crise orçamentária brasileira, resultante da politica pró mercado, restringe direitos constitucionais, que se traduzem na adoção de políticas de congelamento de gastos , como a PEC n°. 55 (antiga 241)/2016 do “teto dos gastos públicos” aprovada pelo congresso por 20 anos e a mais recente medida privatizante que joga para o mercado o saneamento básico, medida esta, questionada até pela Organização das Nações Unidas - ONU.
Entende-se que estas medidas e tantas outras irresponsáveis e insanas, são a "Ponte para o futuro da calamidade", traduzida no estrangulamento das políticas de saúde, que na prática destroem o Sistema Único de Saúde - SUS. A reemergência das doenças transmissíveis até então erradicadas como a poliomielite, o sarampo e diversas outras até então controladas, como malária, chagas, febre amarela, esquistossomose, cólera, leptospirose, hantaviroses, verminoses, tracoma e tantas outras, assim como as sexualmente transmissíveis estão logo ali, em um futuro não muito distante, pois a ponte para o futuro da calamidade já foi bem estruturada pela política brasileira.
O sinais estão para todo lado, o próprio governo, através do Ministério da Saúde, sinalizou a tendência de queda na cobertura vacinal, e ao contrário do que é afirmado pela grande mídia, o movimento antivacina, não é o causador desta queda; ainda assim; há quem acredite e querem fazer você acreditar.
A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças, quanto maior o número de pessoas de uma comunidade vacinadas, além da proteção individual, a comunidade é protegida, diminuindo as chances de qualquer uma delas; vacinada ou não adoecer!
A imagem abaixo ilustra claramente o potencial de disseminação de uma doença, quando alguem na comunidade se contamina (círculo em vermelho) e aqueles que estão expostos a se contaminar, (círculo amarelo) população sem vacina e também a comunidade que está vacinada (sem círculo).
Além da pólio; o sarampo, a rubéola e a varíola também foram erradicadas graças a políticas e programas de saúde executados pelos governos ao longo de anos. A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção destas doenças. Considerando o velho ditado que "prevenir é melhor que remediar" e ao refletir sobre as atuais medidas econômicas adotadas pelo governo do Brasil, percebe-se uma involução, retrocesso, atraso e contigenciamento de políticas garantidoras de direitos sociais e fundamentais, como por exemplo, as medidas de prevenção e promoção de saúde, que tem como estratégia a implementação de ações do Programa Nacional de Imunização -PNI, que refletem diretamente nos determinantes sociais de saúde.
Diversos são os fatores determinantes e condicionantes de saúde de uma população, mas, as políticas embasadoras e sustentadoras de um estado garantidor de direitos, encontram-se ameaçadas, tanto por uma economia estagnada que corroi avanços e altera a estrutura de gastos governamentais, quanto pelo eco de salvadores da pátria que propõem uma "ponte para o futuro"; tal termo; nos remete ao filme americano "De Volta Para o Futuro", lançado em 1985, onde o ator dentro de um carro adaptado viaja no tempo. Considerando a "ponte para o futuro" do país, a diferença é que o carro além de velho, está sem revisão, seu combustível é do "Tio San" e a ponte embora esteja bem "acordada" levará a um futuro de calamidades.
O estado apropria-se do capital produzido pela força de trabalho do cidadão, durante mais de 5 meses e devolve mal e porcamente, políticas cada dia mais insignificantes e desestatizantes, como disse, uma ponte para a calamidade. A crise orçamentária brasileira, resultante da politica pró mercado, restringe direitos constitucionais, que se traduzem na adoção de políticas de congelamento de gastos , como a PEC n°. 55 (antiga 241)/2016 do “teto dos gastos públicos” aprovada pelo congresso por 20 anos e a mais recente medida privatizante que joga para o mercado o saneamento básico, medida esta, questionada até pela Organização das Nações Unidas - ONU.
Entende-se que estas medidas e tantas outras irresponsáveis e insanas, são a "Ponte para o futuro da calamidade", traduzida no estrangulamento das políticas de saúde, que na prática destroem o Sistema Único de Saúde - SUS. A reemergência das doenças transmissíveis até então erradicadas como a poliomielite, o sarampo e diversas outras até então controladas, como malária, chagas, febre amarela, esquistossomose, cólera, leptospirose, hantaviroses, verminoses, tracoma e tantas outras, assim como as sexualmente transmissíveis estão logo ali, em um futuro não muito distante, pois a ponte para o futuro da calamidade já foi bem estruturada pela política brasileira.
O sinais estão para todo lado, o próprio governo, através do Ministério da Saúde, sinalizou a tendência de queda na cobertura vacinal, e ao contrário do que é afirmado pela grande mídia, o movimento antivacina, não é o causador desta queda; ainda assim; há quem acredite e querem fazer você acreditar.
A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças, quanto maior o número de pessoas de uma comunidade vacinadas, além da proteção individual, a comunidade é protegida, diminuindo as chances de qualquer uma delas; vacinada ou não adoecer!
A imagem abaixo ilustra claramente o potencial de disseminação de uma doença, quando alguem na comunidade se contamina (círculo em vermelho) e aqueles que estão expostos a se contaminar, (círculo amarelo) população sem vacina e também a comunidade que está vacinada (sem círculo).
Resultados exitosos de proteção a população alcançados nos últimos 30 anos, demonstram a efetividade do programa, infelizmente, diante de tantos retrocessos, os alertas são um sinal de ameaças iminentes; consequência da diminuição da proteção coletiva. A "Ponte para o Futuro da Calaminade" não é apenas uma figura de linguagem, é uma realidade que está logo ali e colocará o Brasil sob a ótica de risco sanitário internacional. O ato de proteger-se, deve ser rotina nas salas de vacina espalhadas pelo país, como medida preventiva, como por exemplo a ação desenvolvida em https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/2012/01/vacinacao-contra-febre-amarela-em-santa.html e não curativa, quando em face de uma epidemia os postos são invadidos em busca de proteção, como esta experiência recente https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/2018/01/febre-amarela-o-que-ficou-e-o-que.html. Enfim o desaparecimento das doenças, imunopreviníveis são resultantes do sucesso dos programas de vacinação, garantidos apartir das políticas de acesso universal, uma agenda um tanto quanto honerosa para quem deseja a qualquer custo alterar a estrutura dos gastos governamentais exigida há décadas pelo mercado.
1-https://portal.fiocruz.br/noticia/vacinas-ainda-sao-uma-das-armas-mais-eficazes-para-prevenir-doen cas
2- http://plataformapoliticasocial.com.br/nos-somos-um-pais-em-que-a-desigualdade-e-nossa-marca/
3-http://www.bio.fiocruz.br/index.php/perguntas-frequentes/69-perguntas-frequentes/perguntas-frequ entes-vacinas/221-quais-doencas-foram-erradicadas-pela-vacinacao
4-http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/files/2018/02/60520W_Phipps_InsetAT1280.jpg
5-https://www.paho.org/bra.../index.php?option=com_content&view=article&id=4827:sim posio-para-erradicacao-da-poliomielite-no-ambito-da-13a-semana-de-vacinacao-nas-americas&I temid=820
6-http://plataformapoliticasocial.com.br/as-demandas-sociais-da-democracia-nao-cabem-no-orcament o-parte-iii/
7-http://plataformapoliticasocial.com.br/artigo-61-pec-n-55-instrumento-do-1-mais-rico-para-ampliar -desigualdades/
8-https://oglobo.globo.com/economia/privatizar-saneamento-nao-panaceia-diz-relator-daonu-19961601
9-https://veja.abril.com.br/saude/falha-em-vacinacao-ameaca-erradicacao-de-doencas-no-brasil/
10-https://nacoesunidas.org/privatizacao-do-saneamento-ja-se-mostrou-inadequada-em-muitos-paises -diz-relator-da-onu/
11- http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/files/2018/02/60520W_Phipps_InsetAT1280.jpg
2- http://plataformapoliticasocial.com.br/nos-somos-um-pais-em-que-a-desigualdade-e-nossa-marca/
3-http://www.bio.fiocruz.br/index.php/perguntas-frequentes/69-perguntas-frequentes/perguntas-frequ entes-vacinas/221-quais-doencas-foram-erradicadas-pela-vacinacao
4-http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/files/2018/02/60520W_Phipps_InsetAT1280.jpg
5-https://www.paho.org/bra.../index.php?option=com_content&view=article&id=4827:sim posio-para-erradicacao-da-poliomielite-no-ambito-da-13a-semana-de-vacinacao-nas-americas&I temid=820
6-http://plataformapoliticasocial.com.br/as-demandas-sociais-da-democracia-nao-cabem-no-orcament o-parte-iii/
7-http://plataformapoliticasocial.com.br/artigo-61-pec-n-55-instrumento-do-1-mais-rico-para-ampliar -desigualdades/
8-https://oglobo.globo.com/economia/privatizar-saneamento-nao-panaceia-diz-relator-daonu-19961601
9-https://veja.abril.com.br/saude/falha-em-vacinacao-ameaca-erradicacao-de-doencas-no-brasil/
10-https://nacoesunidas.org/privatizacao-do-saneamento-ja-se-mostrou-inadequada-em-muitos-paises -diz-relator-da-onu/
11- http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/files/2018/02/60520W_Phipps_InsetAT1280.jpg
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retrocesso
11 de jul. de 2018
Picada de Escorpião
Picada de Escorpião. Desabastecimento de Soro no País
Quem está na porta das emergências seja de hospitais, unidades de pronto atendimento ou mesmo unidades de saúde; convive diariamente com a dor de pessoas que procuram o serviço de saúde após uma picada de escorpião. Nem mesmo os animais domésticos escapam do veneno mortal deste ser minúsculo, que vive na terra há mais de 400 milhões de anos.
O nome dado ao acidente causado pela picada de um escorpião é escorpionismo, um problema de Saúde Pública, que atualmente tem dois agravantes:
O primeiro está relacionado a alta incidência de acidentes nas diversas regiões do país, o segundo é a diminuição drástica de produção, anunciada pelo Ministério da Saúde, justificada a princípio pelo "processo de implantação de boas práticas de fabricação", em atendimento as exigências da ANVISA, conforme nota informativa 25, publicada em 19 de julho de 2016.
Se por um lado a queda vertiginosa na produção atende as exigências de adaptação da "ANVISA", de outro, o desabastecimento, gera economia para o cofres públicos e ameaça a vida de crianças e idosos pelo país.
O enfraquecimento da produção de insumos, além de significar retrocesso na acessibilidade ou dificuldade de acesso, obriga os serviços públicos a gerenciarem a escassez, pois acabam concentrando insumos, como é o caso da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo, que publicou nota este ano, alertando os serviços de saúde e de vigilância das Secretarias de Saúde, sobre os riscos de acidentes por animais peçonhentos e recomendando o uso racional do soro, além de alertar que a produção nacional tem sido parcial, ou seja, apenas parte do que um dia produziu.
A situação epidemiológica dos acidentes por picada de escorpião tem aumentado e o uso racional do pouco soro que chega nas unidades hospitalares, por parte dos profissionais de saúde, pode não ser o suficiente para a garantia do tratamento. Sabe-se da importância da utilização do soro antiescorpiônico no Brasil, uma vez que o retardo em sua aplicação pode significar aumento do número de óbitos.
Ninguém está imune a picada de um escorpião, portanto a recomendação é que procure atendimento médico imediatamente, pois a demora para procurar o serviço é o diferencial para a recuperação de um quadro clínico com manifestações apenas locais, de um quadro de maior gravidade. Vale ressaltar que quanto maior o tempo entre a picada e o primeiro atendimento, quanto menor ou maior, for a idade da vítima e a gravidade do caso, maior a possibilidade de complicações e óbitos.
Se por um lado a queda vertiginosa na produção atende as exigências de adaptação da "ANVISA", de outro, o desabastecimento, gera economia para o cofres públicos e ameaça a vida de crianças e idosos pelo país.
O enfraquecimento da produção de insumos, além de significar retrocesso na acessibilidade ou dificuldade de acesso, obriga os serviços públicos a gerenciarem a escassez, pois acabam concentrando insumos, como é o caso da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo, que publicou nota este ano, alertando os serviços de saúde e de vigilância das Secretarias de Saúde, sobre os riscos de acidentes por animais peçonhentos e recomendando o uso racional do soro, além de alertar que a produção nacional tem sido parcial, ou seja, apenas parte do que um dia produziu.
A situação epidemiológica dos acidentes por picada de escorpião tem aumentado e o uso racional do pouco soro que chega nas unidades hospitalares, por parte dos profissionais de saúde, pode não ser o suficiente para a garantia do tratamento. Sabe-se da importância da utilização do soro antiescorpiônico no Brasil, uma vez que o retardo em sua aplicação pode significar aumento do número de óbitos.
Trabalho de manejo ambiental realizado no município de Dionísio - MG |
Ninguém está imune a picada de um escorpião, portanto a recomendação é que procure atendimento médico imediatamente, pois a demora para procurar o serviço é o diferencial para a recuperação de um quadro clínico com manifestações apenas locais, de um quadro de maior gravidade. Vale ressaltar que quanto maior o tempo entre a picada e o primeiro atendimento, quanto menor ou maior, for a idade da vítima e a gravidade do caso, maior a possibilidade de complicações e óbitos.
https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/search?updated-max=2017-11- 05T14:17:00-02:00&max-results=3&start=3&by-date=false |
Como prevenir picadas de escorpião?
Medidas de controle e manejo populacional de escorpiões, estão descritas no manual de controle de escorpiões do Ministério da Saúde; baseiam-se na retirada/coleta dos escorpiões e modificação das condições do ambiente a fim de torná-lo desfavorável à ocorrência, permanência e proliferação destes animais, como manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar; acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados,
e entregá-los para o serviço de coleta, não jogar lixo em terrenos baldios; reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas, telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques, entre outros. Dentre as ações citadas, uma de grande relevância é a capacitação de profissionais, como esta: https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/search?updated-max=2017-11-05T14:17:00-02:00&max-results=3&start=3&by-date=false
e entregá-los para o serviço de coleta, não jogar lixo em terrenos baldios; reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas, telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques, entre outros. Dentre as ações citadas, uma de grande relevância é a capacitação de profissionais, como esta: https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/search?updated-max=2017-11-05T14:17:00-02:00&max-results=3&start=3&by-date=false
Referências:
https://g1.globo.com/mg/grande-minas/eobicho/noticia/veterinaria-faz-alerta-sobre-os-riscos-da-picada-de-escorpiao-nos-pets-e-orienta-dicas-aos-tutores.ghtml
https://www.acidadeon.com/campinas/cotidiano/regiao/NOT,0,0,1346292,crianca+de+tres+anos+morre+apos+picada+de+escorpiao.aspx
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/moradores-de-condominio-em-sumare-sofrem-com-infestacao-de-escorpioes-menino-de-7-anos-morreu.ghtml
http://portal.tododia.uol.com.br/_conteudo/2018/07/cidades/161932-garoto-morre-picado-por-escorpiao.php
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/por-demora-em-diagnostico-ou-falta-de-antidoto-escorpioes-passam-a-matar-mais-que-cobras-no-brasil.ghtml
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/menina-de-4-anos-e-socorrida-em-estado-grave-apos-ser-picada-por-escorpiao-no-quintal-de-casa.ghtml
http://www.jped.com.br/conteudo/08-84-06-509/port.asp
https://toxcen.es.gov.br/Media/toxcen/Arquivos/NOTA%20TEECNICA%20%20SOROS%20ANTIVENENO_2018.pdf
http://www.hc.ufu.br/sites/default/files/tmp//2017-02-13_1430_1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf
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28 de jun. de 2018
Saúde Pública
Saúde Pública e Biodiversidade ameaçadas
O
uso indiscriminado de veneno para produção de alimentos é prejudicial a saúde
humana e ambiental, embora a Comissão Especial da Câmara que analisou o Projeto
de Lei dos Agrotóxicos pense o contrário. A ideia sustentada pela bancada ruralista é abrir
espaço para “pesticidas mais modernos”; a frente parlamentar pró-veneno defende
o acesso a "novas tecnologias e mais agilidade no registro de novos
produtos" com a aprovação do texto e "considera que o País precisa
estar à frente em tecnologia e em modernização", tendo em vista que o
carro-chefe da economia do Brasil é a agricultura.
O
pacote de venenos, revoga a atual Lei de Agrotóxicos (7.802/1989) e libera o
uso indiscriminado dessas substâncias.
Imagino o uso indiscriminado por
grandes e pequenos produtores, aqueles que concentram grande poder aquisitivo, abusam
do uso e ao utilizarem indiscriminadamente, dão banho de inseticida até em
alunos nas escolas, já os pequenos que sequer conhecem a importância da
utilização de equipamentos de proteção individual para aplicação do produto, expoem-se e também aos seus entes.
Não há dúvidas que esta proposta acarretará mais veneno na comida e prejuízos ao
meio ambiente.
Quando a política não se orienta
pelo parecer técnico e científico de instituições de saúde e meio ambiente e volta-se apenas para interesses comerciais da indústria de pesticidas e
do agronegócio, certamente haverá impactos jamais visualizados. Neste jogo de forças quem perde é a socieade brasileira e todo o ecossistema, para quem deseja
a qualquer custo e preço o lucro, a vantagem capital.
Sabe-se
que crianças e adolescentes estão entre as principais vítimas dos agrotóxicos
no Brasil; embora a subnotificação dos casos possa disfarçar a realidade, possivelmente um tanto
quanto pior.
O país ao aprovar o “pacote de
veneno” fere de morte a brasileiros e brasileiras em condições de
vulnerabilidade e descumpre há 7 convenções internacionais assinadas pelas relatorias
especiais de direito a um ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável;
direito à alimentação; substâncias perigosas; direito à saúde física e mental e
direito à água segura e saneamento; da Organização das Nações Unidas - ONU.
Os dados abaixo,
obtidos do Sistema Informação de Agravos de Notificação – SINAN, do Ministério
da Saúde, no período de 2010 a 2017, apontam aumento ano a ano das notificações
de intoxicações humanas causadas por inseticidas.Vale ressaltar que
estes eventos são aqueles considerados agudos, que procuraram os serviços de
saúde para atendimento.
Fonte: Ministério da
Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net
*Dados de 2013 a 2017 atualizados em 15/01/2018, sujeitos à
revisão
|
Quem gostaria de comer mais veneno em seu pão de cada dia? Caso a resposta seja
negativa tem alguém que decidiu isto por você.
Além do potencial cancerígeno,
desregulação dos hormônios, ativação de mutações e danos ao aparelho
reprodutor, segundo estudos, os agrotóxicos também estão associados a casos de suicídios e depressão,
como não existe uma dose segura a utilização destes venenos são altamente
prejudiciais a saúde humana e a biodiversidade.
Estudos realizados na Europa, afirmam que a agricultura
intensiva e o uso de agrotóxicos estão extinguindo a população de
aves em diversos países
Uma pesquisa realizada na França revelou que com o
desaparecimento dos insetos, alimentos dos pássaros, dezenas de espécies
de aves tiveram uma redução brutal no número de indivíduos. Algumas
apresentando uma diminuição de até 1/3 nos últimos 15 anos.
Os pesquisadores consideram a situação catastrófica.
Alertam que se nada for feito, os campos do interior francês se tornarão
“desertos”.
Diversos estudos anteriores têm denunciado os
efeitos nocivos dos pesticidas sobre as abelhas.
E não é só. Pesquisadores alertam que os agrotóxicos utilizados na agricultura
também são prejudiciais para outros polinizadores, como as borboletas.
De acordo com o painel de
biodiversidade das Nações Unidas, divulgado em 2016, na Europa 9% das espécies
de abelhas e borboletas estão ameaçadas de extinção. Somente a população de
abelhas diminui 37%. Por falta de dados, a análise não pode ser feita em outros
continentes.
Em países de primeiro mundo o movimento e pressão é
para que haja um corte pela metade do uso de pesticidas, já no maior país sul
americano, o movimento é contrário e retrógrado.
Recomendações realizadas pelas comunidades científicas e acadêmicas nacionais e internacionais, além do clamor da opinião pública foram desconsiderados. Enquanto comemora-se o 2x0 sobre a Sérvia no futebol, na política o chute é uma bola fora da curva.
Recomendações realizadas pelas comunidades científicas e acadêmicas nacionais e internacionais, além do clamor da opinião pública foram desconsiderados. Enquanto comemora-se o 2x0 sobre a Sérvia no futebol, na política o chute é uma bola fora da curva.
Referências:
- https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/projeto-que-flexibiliza-uso-de-agrotoxicos-e-aprovado-em-comissao/
- http://contraosagrotoxicos.org/vitimas-dos-agrotoxicos-sao-25-de-criancas-e-adolescentes-portal-vermelho/
- http://contraosagrotoxicos.org/onu-se-diz-preocupada-com-pacote-do-veneno/
- https://www.chegadeagrotoxicos.org.br/
- http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/agropecuaria/559559-comissao-especial-aprova-parecer-que-muda-legislacao-brasileira-sobre-agrotoxicos.html
- https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/anvisa-lista-riscos-de-nove-agrotoxicos-proibidos-para-alertar-sobre-impacto-de-possivel-mudanca-em-lei.ghtml
- http://conexaoplaneta.com.br/blog/pesticidas-provocam-declinio-assustador-de-aves-na-europa/
- https://maringapost.com.br/cidade/2018/03/12/sabia-que-as-abelhas-estao-diminuindo-e-isso-afeta-nossas-vidas-projeto-da-uem-quer-conhecer-melhor-o-inseto-e-informar-melhor-a-populacao/
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