Leitura de mundo como liberdade de pensamento
A leitura e a escrita são instrumentos que permitem a construção de sinapses ou associações de ideias, conceitos e contextos que instigam, levantam dúvidas, questionamentos além de esclarecer e trazer a razão, reforçam conceitos, ampliam a visão, despertam a curiosidade e o desejo pelo conhecimento, permitem a ampliação de possibilidades, solidificam e alicerçam valores, conceitos e visões de mundo, quebram paradigmas, desconstroem muros e ampliam horizontes.
O processo de aprendizado é muitas vezes influenciado por diversas questões, seja de necessidades básicas de sobrevivência como necessidade de trabalho, cansaço físico, fome, ou mesmo distrações que se antes eram lúdicas e permitiam interação; na atualidade, com o processo de predominância da individualidade, apenas alienam e despertam sentimentos de violência e dependência, casos como baleia azul, chacinas e terrorismo são assuntos que há uma década eram impensáveis para o ambiente e contexto escolar.
O processo de aprendizagem que se impõe, muitas vezes é prático, representado muito bem por uma vida de tarefas, atividades de gênero, que condicionam a sobrevivência e perpetuação ou repetição de um modo de vida. Nessas condições é passível questionar qual o horizonte que se pode ter, quais as escolhas possíveis possível ou ainda como quebrar este ciclo, todas que tentaram não conseguiram.
Por fim a limitação das possibilidades da vida, nos tornam escravos de nós mesmos, de modos, crenças e valores que querem nos fazer crer, que querem nos impor a todo custo, cabe a cada um de nós buscar internamente as motivações, sonhos, sentimentos, crenças e valores que rompam de vez com estes modelos de reprodução social e nos redirecionem ao propósito de realizar leituras, interpretações e escrita deste cômodo complexo que vivemos chamado planeta terra.
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