Seguindo uma máxima de que; "em si tratando de controle de epidemias nas cidades tudo o que voa tem que cair"; os formuladores e executores de políticas públicas de saúde, ao priorizarem o controle vetorial de transmissores de arboviroses, com a utilização de inseticidas (agrotóxicos), chancelam o maior desequilíbrio ambiental jamais mensurado.
Para Fernando Carneiro, biólogo, pesquisador e diretor da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ/Ceará os programas nacionais de controle vetorial adotam ações equivocadas; evidenciadas pelo uso de inseticidas de diversas formas, seja aplicado via UBV (ultra baixo volume), popularmente conhecido como fumacê, tratamento focal ou aplicação por bomba costal manual ou motorizada.
A negligência política que não preconiza investimentos em saneamento básico, em detrimento de ações imediatistas de curto prazo, sem nenhum respeito a sustentabilidade, condicionam as emergências em saúde há uma prática de apagar incêndios epidêmicos, literalmente despejando inseticida nas cidades.
Figura retirada de: https://postaisalemanha.blogspot.com.br/2015/01/
matar-mosca-com-elefante.html
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Destaca que com tudo isso, o governo continua querendo matar o mosquito com bala de canhão e agora, ainda quer banhar as grandes metrópoles brasileiras com um provável carcinógeno humano. Isso é muito grave! Essa substância está liberada para uso e é encontrada em todo o país. E ainda, para ajudar... Deputados Federais ligados ao agronegócio estão propondo o uso de aviões para pulverizar esse veneno sobre as cidades.
Veja artigo na íntegra escrito por: Leslie Chaves | Edição João Vitor Santos
Nem fumacê, nem larvicida químico. Coragem e saneamento contra o mosquito. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=6343&secao=481
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