Sociedade de poetas mortos: reflexões e impressões
A vela simboliza a luz do
conhecimento, já para as religiões tem outra conotação, sendo luz para o
caminho ou para a caminhada, para enfermeiros, antes de existir eletricidade,
era a possibilidade de romper com a escuridão e levar cuidados. Quando se fala
em conhecimento, fico pensando o porquê de raciocinar, refletir sobre algo e
ficar somente para si, não confrontá-lo com a escuridão, pensar sobre daquilo
que pode ser luz ou trevas a depender do que se conhece, que tornou-se claro, que está no campo da consciência ou mesmo ainda desconhecido.
Tradição, honra, disciplina e
mérito é o que a tradicional escola burguesa oferece; o enfoque que se deu está
completamente voltado para o modelo de educação e formação de jovens para
perpetuarem um sistema politicamente correto e tradicionalmente aceito. Rigor
no método de aprendizagem ignorava questões que pudessem despertar qualquer
tipo de inspiração que não fosse pura e simplesmente racional.
Será que a mudança no mundo é
mesmo promovida por palavras e ideias e só isso basta? A comoção gerada em
consequência de palavras será capaz de promover as mudanças necessárias?
Acreditar que a força de um pensamento pode realizar mudanças, baseando-se
apenas em uma afirmação descontextualizada, me leva a refletir que o conhecimento
é capacidade de convencer-se e motivar-se a agir, querer, buscar e superar a
si mesmo.
Viajar em pensamentos, fazer
correlações, saber ler e entender o que não está escrito, mas escondido, como
se uma vírgula quisesse interromper uma ideia ou afirmação. O professor
estimula, instiga para que o aluno busque trazer o que melhor tem dentro de si,
mas a escola é um mix de diversidade e ao considerar todos os estímulos
externos, vivenciados e experienciados ao longo dos anos, podem ter produzido
reforços não apenas positivos, mas também negativos, que certamente estarão
presentes no ambiente escolar, as cicatrizes de vida podem ter deixado marcas
indeletáveis.
A diversidade de conotações da
construção do conhecimento, não permite que todos caminhem em um mesmo ritmo,
do mesmo jeito, com a mesma frequência de passos ou respiração, com os mesmos
movimentos. Respeitar a diversidade e o caminhar do jeito de cada um vai de
encontro a uma escola que não quer produzir um “caminhão de abóboras japonesas”
a cada ano ou peça única em larga escala.
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