Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

21 de jan. de 2010

Raul Soares

136,5 mil do Ministério da Agricultura, em 16/10, de trator agrícola, 150 mil do Ministério da Saúde em 30/09 de equipamento e material permanente para o Hospital São Sebastião, 438,7 mil do Ministério da Agricultura para aquisição de motoniveladora e 150 mil do Ministério do Turismo para o Reveillon de 1°/01/2009. São repasses federais, não incluindo o Fpm e incentivos estaduais, nem programas sociais como bolsa família. Fonte: Folha de Ponte Nova edição n°1.078 de 8 de Janeiro de 2010 página 13.

19 de jan. de 2010

Bicuíba

Mais uma vez a Farmácia Santa Terezinha e Farmácia Três Marias, saem na frente. Realizam no distrito de Bicuíba (Raul Soares), a "Campanha Pratique Saúde". Após a missa de domingo, a comunidade bicuibense pôde dar uma conferida na pressão e dosar sua glicose. Foram orientados quanto a mudanças no estilo de vida, e a importancia de cuidar também da saúde do meio ambiente, não jogando na água ou solo, ou queimando, medicamentos vencidos. Parabéns á equipe pela sincronicidade nas ações!

10 de jan. de 2010

Ação Social

Com o objetivo de promover saúde, a Farmácia Três Marias e Santa Terezinha, realizaram hoje no distrito de Granada "A Campanha Pratique Saúde". A população Granadense recebeu orientações sobre hipertensão e diabetes, verificaram sua pressão, mediram sua glicose. As Farmácias Três Marias e Santa Terezinha, ainda divulgaram a campanha que lançou no final do ano passado de caráter permanente sobre o descarte responsável de medicamento vencido. O evento contou com a presença maciva da população, que logo cedo já estava na pracinha, para participar. Com uma equipe formada por profissionais experientes, técnicos de enfermagem e a Farmacêutica Aliceana Vitorino dos Santos, foi possível oferecer a população uma serviço de suma importância para a promoção da saúde humana e do meio ambiente.

29 de dez. de 2009

Política

Um tema sempre em pauta é a política. De onde vem o termo? Nada menos que do Grego Antigo, onde cidade era designada pela palavra “pólis”. No termo “pólis” está velado não somente a compreensão de cidade, mas de “democracia” e bem comum. Junto à “polis”, surge na Grécia, o “nômos” que nada mais é do que a regra para o bem viver, ou seja a lei, que muitas vezes se apresenta como ética. Assim, política era a capacidade de fusão entre a “pólis” e o “nômos”. Assim, os cidadãos, membros da “pólis”, discutiam, na praça pública, o que era ideal para o bem viver. Todos os cidadãos se colocavam no direito de falar e ouvir, podendo intervir e discutir o mérito de cada uma das questões apresentadas. Nesse caso a ética, aqui “nômos”, era a delimitadora da discussão. Aquilo que se apresentava como “democracia” foi tomando um corpo e na medida em que crescia o número dos cidadãos foi sendo necessária à criação de uma administração representativa, não mais tão participativa. Deste modo, surgem os representantes, devidamente eleitos pelos cidadãos, que tomavam postos de confiança e dirigiam a “pólis” para o bem comum. Quando iam escolher os representantes, primeiro indicavam “candidatos”, dos quais eram escolhidos os dirigentes. O candidato era aquele homem que se colocava “em vestes cândidas”, ou seja, que se apresentava à população tal como ele era, sem trapaças ou mentiras, se colocava de branco. Depois, seu passado era colocado para todos os cidadãos, que tendo ouvido tudo, escolhiam os representantes. Este era o ideal da política, todos os cidadãos se faziam “politikós”, ou seja participantes ativos das decisões e escolhas da “pólis”. A melhor palavra para designar o termo política seria em português “CIDADANIA”. Pois, ser político era simplesmente ser cidadão. Ser realmente o que se é na cidade, vivendo de tal modo que tudo diz respeito a todos. Onde qualquer movimento ou escolha altera toda constituição do universo. Então, política é mais do que uma mera câmara de vereadores ou deputados, do que uma representação executiva. Política está na essência do ser humano. Mas não como luta pelo poder, e sim como luta pelo bem de todos. Infelizmente, o homem moderno não compreende o que é bem comum, e tem a necessidade de enfatizar o bem pessoal. Dessarte, em tudo que faz tende a dizer: “Fui eu quem fiz”, revelando que mais importante que o feito é quem fez. Assim, em cada obra construída pela decadente política, se planta uma placa, mais imponente que a obra e, às vezes, mais cara que a mesma, para que ali conste seu idealizador. Essa é a decadência da política. Ou seja, um ideal de bem comum deixa seu prumo correto e se desvirtua assumindo uma nova modalidade. Não mais em vista do bem de todos, mas sim da vontade pessoal. Quando dizemos decadência, imaginamos uma música que sai de sua “cadência”, então sua harmonia se torna horrível, sua melodia ridícula e seu ritmo descompassado.

Presidencialismo de coalisão

Já estamos perdendo a paciência, não tem outra coisa para falar? Só ouvimos falar de mensalão, de corrupção, e agora de cuecão... "Que país é este?" São malas para cá, bolsas para lá e agora, a mais nova moda, cuecas recheadas. Que recheio é esse? Recheadas de um país sem ideal, onde o dinheiro compra sua conduta, sua posição e sua ideologia. Então, fica muito fácil viver, fácil ser alguém, pois não depende de minhas decisões, de meu empenho, mas sim da única coisa que marca nossa soberana democracia, o comércio. Quanto vale seu voto? Ou será que ele é por quilo? De nossos colendos deputados parece ser por quilo, por quilos de ouro, de prata, pelo peso das famosas malas e cuecas. Então perguntamos: "Qual é o seu partido?" Ou seja, a que ideologia você responde? A resposta é clara: "a das malas e cuecas..." Como crer num país com uma índole assim? Realmente não sabemos. Todos eles, nossos honrosos representantes, sabem como confiamos em seu trabalho, como esperamos que eles ajam por nós e respondam às nossas inquietações. Sempre superam nossas expectativas, mostram-se perspicazes ideólogos sem ideologia. Assim, um "PMDBebista" se torna "PTista" num piscar de olhos. E um "PDTista", por interesses partidários, filia-se ao "PSDB". Mas as ideologias destes partidos não são distintas? O que faz com que cada um honre a sua sigla, sua legenda? Sinceramente, nada. Honra não enche malas ou cuecas. Poucos são verdadeiros idealistas fiéis a uma linha político-administrativa. Muitos mal sabem o que suas siglas representam. Começamos, lentamente, a duvidar da índole de nossos representantes. Será que realmente buscam o bem comum? Ora, licitações são forjadas, pessoas são privilegiadas e ainda preferem acusar os oponentes em vez de apresentar suas propostas reais e seu trabalho verdadeiro. Chamamos a atenção dos meios de comunicação. Jornais, revistas, rádios e televisões, quem de vocês se coloca realmente de forma neutra diante de tudo isso? Ou será que não acabam fazendo o mesmo jogo? Por alguns benefícios, muda-se a notícia, por outros se baixa os preços. Quanto vale sua ideologia de meio comunicativo ou ela, assim como o voto de nossos deputados, também é por quilo? De qualquer forma, voltemos às bases. Quanto vale seu voto, caro leitor? Um quilo de arroz, uma cesta básica ou alguns litros de combustível? Se você pode vender seu voto por um preço tão baixo, porque nossos queridos deputados não podem vender os deles? A diferença é que eles são mais espertos e sabem agregar valor ao seu produto. Então, um simples "x" custa uma bagatela de 30 mil reais. E o seu "x" quanto custa? Agora vamos mais além, vender a opinião é o mesmo que vender a honra, a fé, o ideal. Vender o voto é perder a oportunidade de tornar mais digna a democracia em que vivemos. Porém, trocamos nossos votos por bens de consumo com tanta freqüência, que se torna inútil uma eleição ou um plebiscito. Basta dar posse a quem tiver maior poder aquisitivo e este será nosso representante. Afinal, consciência é um dom dado a poucos, e a massa de manobra mistura a um bom fermento dá um grande pão para manter a máxima pão e circo você não acha?

Democracia

O poder é a forma mais contraditória da manifestação humana. Pelo poder somos capazes de tudo, fazemos e desfazemos, nos unimos e nos afastamos. E, como nos ensina Maquiavel, destruímos vidas em busca das glórias do poderio. O Brasil nunca soube como lidar com as manifestações de poder. Desde o Império o poder esteve atrelado à pessoas, o poder nunca foi compartilhado democraticamente. Então, dificilmente recordamos a corrente ideológica que deu poder aos poderosos, mas lembramos do nome deles e definimos o poder como atuação deste ou daquele indivíduo. Por isso, os movimentos partidários pouco funcionam no Brasil, o foco não está no grupo mas na pessoa que assume um determinado cargo. Somos imaturos em relação à administração do poder. A influência da cristandade obrigou-nos ao silêncio, fez-nos submissos e omissos. Submissos aos poderosos instituídos por nossos feitos e omissos diante das ações dos mesmos. A moral cristã apresenta o silêncio como dom, e a submissão como glória. Com este processo, instaurou-se o poder autoritário, um poder de mando, onde o dono do cargo é intitulado de senhor. Este se cerca de capatazes e solicita que estes façam com que o povo obedeça cegamente suas ordens. Entretanto, o capataz tem um poderio limitado pelo poder do senhor, um passo a mais e este é decapitado. Bobo o capataz que enfrenta o seu senhor. Este modelo de poder autoritário demonstra a imaturidade do povo, que anseia por reverenciar aquele que foi colocado acima. Assim, durante o Império, o imperador era reverenciado como um semi-deus; durante a República Rudimentar os Presidentes eram ovacionados. Depois, veio-nos uma ditadura militar, e tivemos nossos direitos tolhidos, fomos calados e os militares recebiam as glorias do povo estulto. Hoje, damos os primeiros passos de uma democracia, mas continuamos acorrentados à moral do silêncio, presos ao medo e obedientes aos desmandos do poder. Pois, mesmo o tempo tendo passado, ainda somos tietes do poder. O que não percebemos é que pagamos o preço por nossa tietagem. Enquanto silenciamos e parabenizamos os feitos do poder, perdemos a noção de que somos nós que conferimos o poder, que somos os responsáveis pela manutenção dos poderosos. Eles não são ignorantes de sua condição, sabem que dependem de nosso aval. Entretanto, nós somos ignorantes de nosso estado e somos incapazes de promover um controle social com qualidade. RETIRADO : CONFIRA http://pt.shvoong.com/humanities/1713120-poder-autoridade/