Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

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14 de jul. de 2018

Vacinação

A Cobertura vacinal efetiva de uma população, se concretiza apartir de serviços de saúde fortalecidos. Entende-se por sistemas de saúde fortalecidos, ações concretas que garantam políticas de acesso universal e o direito constitucional à saúde!

 

Doenças consideradas até então erradicadas no Brasil, recentemente voltaram aos noticiários em manchetes de jornais, sites, blogs, rádios e tvs; o motivo deste retorno são os alertas emitidos pelas autoridades de saúde pública. As doenças como poliomielite, sarampo e tétano, passíveis de proteção por meio de vacinação, voltam a assombrar o país e ameaçam a vida de grande parte da população brasileira. A poliomilite por exemplo, considerada pela Organização Mundial de Saúde erradicada no Brasil desde 1994, após o isolamento do polivírus selvagem na rede de esgoto de São Paulo em 2014, despertou as autoridades, para a possibilidade de ameaça latente de reemergência.

Além da pólio; o sarampo, a rubéola e a varíola também foram erradicadas graças a políticas e programas de saúde executados pelos governos ao longo de anos. A  vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção destas doenças. Considerando o velho ditado que "prevenir é melhor que remediar" e ao refletir sobre as atuais medidas econômicas adotadas pelo governo do Brasil, percebe-se uma involução, retrocesso, atraso e contigenciamento de políticas garantidoras de direitos sociais e fundamentais, como por exemplo, as medidas de prevenção e promoção de saúde, que tem como estratégia a implementação de ações do Programa Nacional de Imunização -PNI, que refletem diretamente nos determinantes sociais de saúde.

Diversos são os fatores determinantes e condicionantes de saúde de uma população, mas, as políticas embasadoras e sustentadoras de um estado garantidor de direitos, encontram-se ameaçadas, tanto por uma economia estagnada que corroi avanços e altera a estrutura de gastos governamentais, quanto pelo eco de salvadores da pátria que propõem uma "ponte para o futuro"; tal termo; nos remete ao filme americano "De Volta Para o Futuro", lançado em 1985, onde o ator dentro de um carro adaptado viaja no tempo. Considerando a "ponte para o futuro" do país, a diferença é que o carro além de velho, está sem revisão, seu combustível é do "Tio San" e a ponte embora esteja bem "acordada" levará a um futuro de calamidades.

O estado apropria-se do capital produzido pela força de trabalho do cidadão, durante mais de 5 meses e devolve mal e porcamente, políticas cada dia mais insignificantes e desestatizantes, como disse, uma ponte para a calamidade. A crise orçamentária brasileira, resultante da politica pró mercado, restringe direitos constitucionais, que se traduzem na adoção de políticas de congelamento de gastos , como a PEC n°. 55 (antiga 241)/2016 do “teto dos gastos públicos” aprovada pelo congresso por 20 anos e a mais recente medida privatizante que joga para o mercado o saneamento básico, medida esta, questionada até pela Organização das Nações Unidas - ONU.

Entende-se que estas medidas e tantas outras irresponsáveis e insanas, são a "Ponte para o futuro da calamidade", traduzida no estrangulamento das políticas de saúde, que na prática destroem o Sistema Único de Saúde - SUS. A reemergência das doenças transmissíveis até então erradicadas como a poliomielite, o sarampo e diversas outras até então controladas, como malária, chagas, febre amarela, esquistossomose, cólera, leptospirose, hantaviroses, verminoses, tracoma e tantas outras, assim como as sexualmente transmissíveis estão logo ali, em um futuro não muito distante, pois a ponte para o futuro da calamidade já foi bem estruturada pela política brasileira.

O sinais estão para todo lado, o próprio governo, através do Ministério da Saúde, sinalizou a tendência de queda na cobertura vacinal, e ao contrário do que é afirmado pela grande mídia, o movimento antivacina, não é o causador desta queda; ainda assim; há quem acredite e querem fazer você acreditar.  

A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças, quanto maior o número de pessoas de uma comunidade vacinadas, além da proteção individual, a comunidade é protegida, diminuindo as chances de qualquer uma delas; vacinada ou não adoecer!

A imagem abaixo ilustra claramente o potencial de disseminação de uma doença, quando alguem na comunidade se contamina (círculo em vermelho) e aqueles que estão expostos a se contaminar, (círculo amarelo) população sem vacina e também a comunidade que está vacinada (sem círculo).

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJX5JZGjoX5spxN5SM2KiID26OdjCxdmghF1Wgfg70_4uIOgbQPxeEso4xUkzYahpfYOqMYrkGaZigSXEV54jzt5emhtwZM6L3BVoUNDIYs-r7PxibMfern7XBiRqXJ7KQfcgoF_2sXCE/s1600/CALEND%252
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Resultados exitosos de proteção a população alcançados nos últimos 30 anos, demonstram a efetividade do programa, infelizmente, diante de tantos retrocessos, os alertas são um sinal de ameaças iminentes; consequência da diminuição da proteção coletiva. A "Ponte para o Futuro da Calaminade" não é apenas uma figura de linguagem, é uma realidade que está logo ali e colocará o Brasil sob a ótica de risco sanitário internacional. O ato de proteger-se, deve ser rotina nas salas de vacina espalhadas pelo país, como medida preventiva, como por exemplo a ação desenvolvida em https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/2012/01/vacinacao-contra-febre-amarela-em-santa.html e não curativa, quando em face de uma epidemia os postos são invadidos em busca de proteção, como esta experiência recente https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/2018/01/febre-amarela-o-que-ficou-e-o-que.html. Enfim o desaparecimento das doenças, imunopreviníveis são resultantes do sucesso dos programas de vacinação, garantidos apartir das políticas de acesso universal, uma agenda um tanto quanto honerosa para quem  deseja a qualquer custo alterar a estrutura dos gastos governamentais exigida há décadas pelo mercado. 

Referências:

1-https://portal.fiocruz.br/noticia/vacinas-ainda-sao-uma-das-armas-mais-eficazes-para-prevenir-doen cas
2- http://plataformapoliticasocial.com.br/nos-somos-um-pais-em-que-a-desigualdade-e-nossa-marca/
3-http://www.bio.fiocruz.br/index.php/perguntas-frequentes/69-perguntas-frequentes/perguntas-frequ entes-vacinas/221-quais-doencas-foram-erradicadas-pela-vacinacao
4-http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/files/2018/02/60520W_Phipps_InsetAT1280.jpg
5-https://www.paho.org/bra.../index.php?option=com_content&view=article&id=4827:sim posio-para-erradicacao-da-poliomielite-no-ambito-da-13a-semana-de-vacinacao-nas-americas&I temid=820
6-http://plataformapoliticasocial.com.br/as-demandas-sociais-da-democracia-nao-cabem-no-orcament o-parte-iii/
7-http://plataformapoliticasocial.com.br/artigo-61-pec-n-55-instrumento-do-1-mais-rico-para-ampliar -desigualdades/
8-https://oglobo.globo.com/economia/privatizar-saneamento-nao-panaceia-diz-relator-daonu-19961601
9-https://veja.abril.com.br/saude/falha-em-vacinacao-ameaca-erradicacao-de-doencas-no-brasil/
10-https://nacoesunidas.org/privatizacao-do-saneamento-ja-se-mostrou-inadequada-em-muitos-paises -diz-relator-da-onu/
11- http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/files/2018/02/60520W_Phipps_InsetAT1280.jpg

11 de jul. de 2018

Picada de Escorpião

Picada de Escorpião. Desabastecimento de Soro no País 

Quem está na porta das emergências seja de hospitais, unidades de pronto atendimento ou mesmo unidades de saúde; convive diariamente com a dor de pessoas que procuram o serviço de saúde após uma picada de escorpião. Nem mesmo os animais domésticos escapam do veneno mortal deste ser minúsculo, que vive na terra há mais de 400 milhões de anos.


O nome dado ao acidente causado pela picada de um escorpião é escorpionismo, um problema de Saúde Pública, que atualmente tem dois agravantes:
O primeiro está relacionado a alta incidência de acidentes nas diversas regiões do país, o segundo é a diminuição drástica de produção, anunciada pelo Ministério da Saúde, justificada a princípio pelo "processo de implantação de boas práticas de fabricação", em atendimento as exigências da ANVISA, conforme nota informativa 25, publicada em 19 de julho de 2016.

Se por um lado a queda vertiginosa na produção atende as exigências de adaptação da "ANVISA", de outro, o desabastecimento, gera economia para o cofres públicos e ameaça a vida de crianças e idosos pelo país.

O enfraquecimento da produção de insumos, além de significar retrocesso na acessibilidade ou dificuldade de acesso, obriga os serviços públicos a gerenciarem a escassez, pois acabam concentrando insumos, como é o caso da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo, que publicou nota este ano, alertando  os  serviços de  saúde  e  de  vigilância  das Secretarias  de  Saúde, sobre  os  riscos  de  acidentes por  animais  peçonhentos e recomendando o uso racional do soro, além de alertar que a produção nacional tem sido parcial, ou seja, apenas parte do que um dia produziu.

A situação  epidemiológica  dos  acidentes  por  picada de escorpião tem aumentado e o uso racional do pouco soro que chega nas unidades hospitalares, por parte dos profissionais de saúde, pode não ser o suficiente para a garantia do tratamento. Sabe-se da importância da utilização do soro antiescorpiônico no Brasil, uma vez que o retardo em sua aplicação pode significar aumento do número de óbitos.

Trabalho de manejo ambiental realizado no município de Dionísio - MG

Ninguém está imune a picada de um escorpião, portanto a recomendação é que procure atendimento médico imediatamente, pois a demora para procurar o serviço é o diferencial para a recuperação de um quadro clínico com manifestações apenas locais, de um quadro de maior gravidade. Vale ressaltar que quanto maior o tempo entre a picada e o primeiro atendimento, quanto menor ou maior, for a idade da vítima e a gravidade do caso, maior a possibilidade de complicações e óbitos.
                                                   https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/search?updated-max=2017-11-                                                         05T14:17:00-02:00&max-results=3&start=3&by-date=false
Captura e manejo de escorpiões
Como prevenir picadas de escorpião?
Medidas de controle e manejo populacional de escorpiões, estão descritas no manual de controle de escorpiões do Ministério da Saúde; baseiam-se na retirada/coleta dos escorpiões e   modificação das condições do ambiente a   fim de torná-lo desfavorável à   ocorrência, permanência e proliferação destes animais, como manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar; acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados,
e entregá-los para o serviço de coleta, não jogar lixo em terrenos baldios; reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas, telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques, entre outros. Dentre as ações citadas, uma de grande relevância é a capacitação de profissionais, como esta: https://fabianoenfermeiro.blogspot.com/search?updated-max=2017-11-05T14:17:00-02:00&max-results=3&start=3&by-date=false

Referências:

https://g1.globo.com/mg/grande-minas/eobicho/noticia/veterinaria-faz-alerta-sobre-os-riscos-da-picada-de-escorpiao-nos-pets-e-orienta-dicas-aos-tutores.ghtml

https://www.acidadeon.com/campinas/cotidiano/regiao/NOT,0,0,1346292,crianca+de+tres+anos+morre+apos+picada+de+escorpiao.aspx

https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/moradores-de-condominio-em-sumare-sofrem-com-infestacao-de-escorpioes-menino-de-7-anos-morreu.ghtml

http://portal.tododia.uol.com.br/_conteudo/2018/07/cidades/161932-garoto-morre-picado-por-escorpiao.php

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/por-demora-em-diagnostico-ou-falta-de-antidoto-escorpioes-passam-a-matar-mais-que-cobras-no-brasil.ghtml

https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/menina-de-4-anos-e-socorrida-em-estado-grave-apos-ser-picada-por-escorpiao-no-quintal-de-casa.ghtml

http://www.jped.com.br/conteudo/08-84-06-509/port.asp

https://toxcen.es.gov.br/Media/toxcen/Arquivos/NOTA%20TEECNICA%20%20SOROS%20ANTIVENENO_2018.pdf

http://www.hc.ufu.br/sites/default/files/tmp//2017-02-13_1430_1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf

28 de jun. de 2018

Saúde Pública

Saúde Pública e Biodiversidade ameaçadas 

O uso indiscriminado de veneno para produção de alimentos é prejudicial a saúde humana e ambiental, embora a Comissão Especial da Câmara que analisou o Projeto de Lei dos Agrotóxicos pense o contrário. A ideia sustentada pela bancada ruralista é abrir espaço para “pesticidas mais modernos”; a frente parlamentar pró-veneno defende o acesso a "novas tecnologias e mais agilidade no registro de novos produtos" com a aprovação do texto e "considera que o País precisa estar à frente em tecnologia e em modernização", tendo em vista que o carro-chefe da economia do Brasil é a agricultura.

O pacote de venenos, revoga a atual Lei de Agrotóxicos (7.802/1989) e libera o uso indiscriminado dessas substâncias.
Imagino o uso indiscriminado por grandes e pequenos produtores, aqueles que concentram grande poder aquisitivo, abusam do uso e ao utilizarem indiscriminadamente, dão banho de inseticida até em alunos nas escolas, já os pequenos que sequer conhecem a importância da utilização de equipamentos de proteção individual para aplicação do produto, expoem-se e também aos seus entes. Não há dúvidas que esta proposta acarretará mais veneno na comida e prejuízos ao meio ambiente. 

Quando a política não se orienta pelo parecer técnico e científico de instituições de saúde e meio ambiente e volta-se apenas para interesses comerciais da indústria de pesticidas e do agronegócio, certamente haverá impactos jamais visualizados. Neste jogo de forças quem perde é a socieade brasileira e todo o ecossistema, para quem deseja a qualquer custo e preço o lucro, a vantagem capital.

Sabe-se que crianças e adolescentes estão entre as principais vítimas dos agrotóxicos no Brasil; embora a subnotificação dos casos possa  disfarçar a realidade, possivelmente um tanto quanto pior.


O país ao aprovar o “pacote de veneno” fere de morte a brasileiros e brasileiras em condições de vulnerabilidade e descumpre há 7 convenções internacionais assinadas pelas relatorias especiais de direito a um ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável; direito à alimentação; substâncias perigosas; direito à saúde física e mental e direito à água segura e saneamento; da Organização das Nações Unidas - ONU.

Os dados abaixo, obtidos do Sistema Informação de Agravos de Notificação – SINAN, do Ministério da Saúde, no período de 2010 a 2017, apontam aumento ano a ano das notificações de intoxicações humanas causadas por inseticidas.Vale ressaltar que estes eventos são aqueles considerados agudos, que procuraram os serviços de saúde para atendimento.
Fonte:  Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net
*Dados de 2013 a 2017 atualizados em 15/01/2018, sujeitos à revisão

Quem gostaria de comer mais veneno em seu pão de cada dia? Caso a resposta seja negativa tem alguém que decidiu isto por você.


Além do potencial cancerígeno, desregulação dos hormônios, ativação de mutações e danos ao aparelho reprodutor, segundo estudos, os agrotóxicos também estão associados a casos de suicídios e depressão, como não existe uma dose segura a utilização destes venenos são altamente prejudiciais a saúde humana e a biodiversidade.

Estudos realizados na Europa, afirmam que a agricultura intensiva e o uso de agrotóxicos estão extinguindo a população de aves em diversos países

Uma pesquisa realizada na França revelou que com o desaparecimento dos insetos, alimentos dos pássaros, dezenas de espécies de aves tiveram uma redução brutal no número de indivíduos. Algumas apresentando uma diminuição de até 1/3 nos últimos 15 anos.
Os pesquisadores consideram a situação catastrófica. Alertam que se nada for feito, os campos do interior francês se tornarão “desertos”.
Diversos estudos anteriores têm denunciado os efeitos nocivos dos pesticidas sobre as abelhas. E não é só. Pesquisadores alertam que os agrotóxicos utilizados na agricultura também são prejudiciais para outros polinizadores, como as borboletas.

De acordo com o painel de biodiversidade das Nações Unidas, divulgado em 2016, na Europa 9% das espécies de abelhas e borboletas estão ameaçadas de extinção. Somente a população de abelhas diminui 37%. Por falta de dados, a análise não pode ser feita em outros continentes.
Em países de primeiro mundo o movimento e pressão é para que haja um corte pela metade do uso de pesticidas, já no maior país sul americano, o movimento é contrário e retrógrado. 
Recomendações realizadas pelas comunidades científicas e acadêmicas nacionais e internacionais, além do clamor da opinião pública foram desconsiderados. Enquanto comemora-se o 2x0 sobre a Sérvia no futebol, na política o chute é uma bola fora da curva.

Referências:

  1. https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/projeto-que-flexibiliza-uso-de-agrotoxicos-e-aprovado-em-comissao/
  2. http://contraosagrotoxicos.org/vitimas-dos-agrotoxicos-sao-25-de-criancas-e-adolescentes-portal-vermelho/
  3. http://contraosagrotoxicos.org/onu-se-diz-preocupada-com-pacote-do-veneno/
  4. https://www.chegadeagrotoxicos.org.br/
  5. http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/agropecuaria/559559-comissao-especial-aprova-parecer-que-muda-legislacao-brasileira-sobre-agrotoxicos.html
  6. https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/anvisa-lista-riscos-de-nove-agrotoxicos-proibidos-para-alertar-sobre-impacto-de-possivel-mudanca-em-lei.ghtml
  7. http://conexaoplaneta.com.br/blog/pesticidas-provocam-declinio-assustador-de-aves-na-europa/
  8. https://maringapost.com.br/cidade/2018/03/12/sabia-que-as-abelhas-estao-diminuindo-e-isso-afeta-nossas-vidas-projeto-da-uem-quer-conhecer-melhor-o-inseto-e-informar-melhor-a-populacao/