Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

15 de dez. de 2009

Tempo

"Aprendi Que o Tempo Cura, Que Mágoa Passa, Que Decepção Não Mata, Que os Verdadeiros Sentimentos Permanecem!"""Compreendi que para ser feliz basta querer... Aprendi que o tempo cura, Que a mágoa passa, Que a decepção não mata, Que o hoje é reflexo de ontem... Compreendi que podemos chorar sem derramar lágrimas, Que os verdadeiros amigos permanecem, Que a dor fortalece, Que vencer engrandece... Aprendi que sonhar não é fantasiar, Que a beleza não está no que vemos e sim no que sentimos, Que o valor está na conquista... Compreendi que as palavras têm força, Que fazer é melhor do que falar, Que o olhar não mente, Que viver é aprender com os erros... Aprendi que tudo depende da vontade... Que o melhor é ser nós mesmos... Que o segredo da vida é VIVER!!!"

12 de dez. de 2009

Gestão extratégica

Qualquer que seja a instituição, pública ou privada, tem exigido dos seus funcionários ou colaboradores ações e atitudes inovadoras que produzam as mudanças necessárias ou muitas vezes, sonhadas, por que não? Entretanto, nesse sentido, o campo das ideias é sempre mais fértil que o campo das ações. É exatamente no ponto distal entre ideia e ação se faz necessária a presença da gestão, quer seja pública ou privada. Cabe ao gestor a difícil tarefa envolvendo as análises, reflexões e contextualização desses princípios, visando reduzir a distância idéia-ação criando o espaço ideal para as mudanças necessárias. Embora seja tarefa difícil porém não impossível, exige do gestor muito estudo e conhecimento para tais situações aconteçam, tendo em vista a resistência das pessoas às mudanças. Para isso, alguns princípios devem ser analisados pelo gestor interessado no assunto, tais como: 1- Visão: Conhecer muito bem o terreno em que pisa, seu passado, os indicadores relevantes sobre o problema e a mudanças a serem implementadas para chegar onde quer. 2- Habilidades Ter clareza e condições técnicas para criar uma equipe que dê conta de elaborar e implementar um projeto e um plano dotado de todas as etapas necessárias às mudanças pretendidas. 3- Incentivos Processos complexos de mudanças requerem incentivos adequados. É necessário motivar todos que estão envolvidos e que poderão influenciar no ritmo do processo de mudança. Promover um ambiente incentivador é característica dos grandes lideres. A falta de incentivos provoca lentidão da mudança. 4 - Recursos Toda mudança exige recursos. Caso contrário corre-se o risco de ficar no campo das idéias. Os recursos podem ser humanos, tecnológicos ou financeiros. “De nada adianta termos visão do que queremos, termos as habilidades necessárias para promover as mudanças, estarmos altamente incentivados, mas nos faltarem os recursos necessários. Entrar em processo de mudança sem ter os recursos necessários gera frustração e impede o alcance do objetivo.” 5- Plano de Ações Se pequenas mudanças exigem minimamente um plano, as mudanças mais complexas exigem um Planejamento mais cuidadoso, bem elaborado e bem executado. Um Plano de Ações implica em detalhar todas as fases da mudança, elaborar um cronograma, estabelecer metas mensuráveis, acompanhamento e avaliação. Sem um bom plano, corre-se o risco de desperdiçar tempo e não chegar a lugar nenhum. RESUMO: 1-VISÃO + HABILIDADES + INCENTIVOS + RECURSOS + PLANO DE AÇÕES = MUDANÇA 2-FALTA DE VISÃO+ HABILIDADES + INCENTIVOS + RECURSOS + PLANO DE AÇÕES = CONFUSÃO. 3-VISÃO + FALTA DE HABILIDADES + INCENTIVOS + RECURSOS + PLANO DE AÇÕES = ANSIEDADE 4-VISÃO + HABILIDADES + FALTA DE INCENTIVOS + RECURSOS + PLANO DE AÇÕES = LENTIDÃO 5-VISÃO + HABILIDADES + INCENTIVOS + FALTA DE RECURSOS + PLANO DE AÇÕES = FRUSTRAÇÃO 6-VISÃO + HABILIDADES + INCENTIVOS + RECURSOS + FALTA DE PLANO AÇÕES = FALSO COMEÇO

11 de dez. de 2009

Reflexão sobre ética na atualidade

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema. O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, crêem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo. Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam. Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não freqüentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações? Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos”, que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo. A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso. Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como uma trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista. Marcia Tiburi * Publicado no Jornal O Estado de Minas, Domingo, 22 de abril de 2007 Retirado do Blog:http://omundocomoelee.blogspot.com/2009/12/o-que-e-etica-hoje.html Reflexão importante que se reflete diretamente no nosso cotidiano.Nem o ético nem o moral são totalmente justos, e também não ético nem moral julgar o que é justo ou injusto.Cabe a cada um saber lidar com seus próprios atos e resistir as consequências dos fins conseguindo juntamente com as leis e regras sociais manter um bom lugar para se viver.

28 de nov. de 2009

Doença do beijo


É uma síndrome infecciosa que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos de idade. Essa infeccção pode ser assintomática ou apresentar-se com febre alta, odinofagia(deglutição dolorosa de alimentos), tosse, artralgias(dor nas articulações), adenopatia cervical(aumento de gânglios na região do pescoço) posterior simétrica, que pode se generalizar, esplenomegalia (aumento do baço), hepatomegalia discreta( aumento do fígado), raramente com icterícia (cor amarelada da pele), erupção cutânea (pequenas lesões na pele acompanhadas por vermelhidão), comprometimento do orofaringe(garganta e regiões) sob a forma de faringe-amigdalite exsudativa ( presença de secreção e placas na garganta).




O paciente pode restabelecer-se em poucas semanas, porém uma pequena proporção de doentes necessita de meses para recuperar seus níveis de energia anteriores à enfermidade. Há controvérsias sobre a cronicidade(mantém por muito tempo ou evolui lentamente) da infecção. Recentemente, tem estado associada neoplasias (comportamento do microrganismo agressor para causar a doença).

Agente etiológico (causador da doença), é o vírus Epstein-Barr (VEB), da família Herpesviridae. Reservatório( onde o agente se multiplica) é o homem. Modo de transmissão
inter-humano (entre humanos) se dá pelo contato íntimo de secreções orais através do beijo; é rara a transmissão através de transfusão sanguínea ou contato sexual. Período de incubação (intervalo de tempo entre o primeiro contato e o início dos sinais clínicos e sintomas da doença). De 30 a 45 dias. O período de transmissibilidade pode durar um ano ou mais; o diagnóstico é realizado através de exame de sangue associado aos sinais clínicos. 

É uma doença cosmopolita, presente nas cidades. Portanto muito cuidado antes de sair beijando desconhecidos.

29 de set. de 2009

Conselheiro de saúde

Não são poucos os casos em que as Secretarias procuram criar Conselhos fáceis de manipular, de modo a escapar do Controle Social. Isso só acontece em lugares onde a organização popular não é forte o bastante para fazer cumprir a lei. Em geral, o que se espera dos Conselheiros é a insubmissão e o exercício do livre poder de decisão no que diz respeito a suas atribuições. Assim, o Conselheiro não pode se intimidar diante deconflitos com o poder público, porque sua atuação é garantida por lei. Quando a decisão do Conselho for desrespeitada pelo governo, como acontece várias vezes em tantas situações, cabe apelação a instâncias como o Conselho Estadual de Saúde, o Conselho Nacional de Saúde e, principalmente, o Ministério Público, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e os órgãos de defesa do consumidor. Em último caso, pode apelar para a imprensa, se encontrar nela receptividade a suas denúncias,sempre que perceber o interesse público desrespeitado. O Conselho de Saúde representa uma forma nova de pensar e de contribuir para implementar as políticas de saúde, porque expressa a convivência e a busca de consenso entre diferentes pontos de vista. Não se pode esquecer que a mediação entre esses pontos de vista tem que obedecer aos princípios e diretrizes do SUS. Acesse na íntegra o conteúdo do guia do conselheiro editado pelo ministério da saúde: http://dtr2004.saude.gov.br/susdeaz/instrumento/arquivo/07_guia_conselheiro.pdf

27 de set. de 2009

Conselho de saúde

Os Conselhos de Saúde têm caráter permanente, deliberativo e fiscalizador, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.Estão distribuídos nas três esferas de governo e exercem as mesmas funções em cada uma delas.No âmbito da União temos o Conselho Nacional de Saúde,nos estados temos o Conselho Estadual de Saúde e nos municípios temos o Conselho Municipal de Saúde.Todos os Conselhos devem ser constituídos e formalizados através de leis, oriundas do Poder Executivo – presidente da República, governador ou prefeito e aprovadas pelo Poder Legislativo correspondente. Conselhos de Saúde devem estar especificados no seu Regimento Interno, que é elaborado pelos Conselheiros e aprovado em reunião plenária do Conselho. Qualquer alteração deve seguir o mesmo procedimento. O acúmulo histórico do controle social no SUS indica que as principais questões que devem estar previstas no Regimento Interno, dentre outras, são: a) Periodicidade das reuniões – o plenário tem sua reunião ordinária pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente,sempre que necessário. Local de funcionamento – é necessário, para o funcionamento do Conselho, um local específico e adequado para suas,reuniões, contando, sempre que possível, com telefone, computador com acesso à internet etc. Pena que na terra onde tudo se planta dá ainda não vingou a lei do conselheiro!

23 de set. de 2009

Associação comunitária

Associação, em um sentido amplo, é qualquer iniciativa formal ou informal que reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados. Formalmente, qualquer que seja o tipo de associação ou seu objetivo podemos dizer que a associação é uma forma jurídica de legalizar a união de pessoas em torno de seus interesses e que sua constituição permite a construção de condições maiores e melhores do que as que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos. A associação então, é a forma mais básica para se organizar juridicamente um grupo de pessoas para a realização de objetivos comuns. As associações assumem os princípios de uma doutrina que se chama associativismo e que expressa a crença de que juntos, nós podemos encontrar soluções melhores para os conflitos que a vida em sociedade nos apresenta.