Reflexões para estimular e despertar a emancipação do sujeito; contribuindo para construção do conhecimento crítico e científico na temática de saúde, educação e direitos humanos

5 de mar. de 2017

Como matar o mosquito da dengue

Seguindo uma máxima de que; "em si tratando de controle de epidemias nas cidades tudo o que voa tem que cair"; os formuladores e executores de políticas públicas de saúde, ao priorizarem o controle vetorial de transmissores de arboviroses, com a utilização de inseticidas (agrotóxicos), chancelam o maior desequilíbrio ambiental jamais mensurado.

Para Fernando Carneiro, biólogo, pesquisador e diretor da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ/Ceará os programas nacionais de controle vetorial adotam ações equivocadas; evidenciadas pelo uso de inseticidas de diversas formas, seja aplicado via UBV (ultra baixo volume), popularmente conhecido como fumacê, tratamento focal ou aplicação por bomba costal manual ou motorizada.
A negligência política que não preconiza investimentos em saneamento básico, em detrimento de ações imediatistas de curto prazo, sem nenhum respeito a sustentabilidade, condicionam as emergências em saúde há uma prática de apagar incêndios epidêmicos, literalmente despejando inseticida nas cidades.
Figura retirada de: https://postaisalemanha.blogspot.com.br/2015/01/
matar-mosca-com-elefante.html

Em entrevista realizada a revista do Instituto Humanista UNISINOS, em artigo intitulado "O fracasso do saneamento básico e a emergência de doenças vetoriais" Fernando afirma que com anos e décadas de usos intensivos dos fumacês, o mosquito ficou resistente ao veneno, o que fez o Ministério da Saúde a usar o Malathion , um organofosforado que atinge o sistema nervoso central e é considerado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer - IARC  um provável carcinógeno  humano".

Destaca que com tudo isso, o governo continua querendo matar o mosquito com bala de canhão e agora, ainda quer banhar as grandes metrópoles brasileiras com um provável carcinógeno humano. Isso é muito grave! Essa substância está liberada para uso e é encontrada em todo o país. E ainda, para ajudar... Deputados Federais ligados ao agronegócio estão propondo o uso de aviões para pulverizar esse veneno sobre as cidades.

7 de fev. de 2017

Febre Amarela

Sentinelas para a Febre Amarela Silvestre

Veja a entrevista abaixo, na íntegra, realizada em coletiva de imprensa no município de Caratinga:





Saúde investiga as mortes de macacos com suspeita de febre amarela silvestre na região e alerta sobre a importância de preservação dos primatas. Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (26/01), o especialista em Políticas e Gestão de Saúde, Fabiano Martins, informou que os municípios da área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, já apresentam 59 registros de epizootias, ou seja, macacos mortos.
A maioria das carcaças de macacos, segundo ele, foi encontrada em Caratinga (cerca de 50%). Fabiano disse que os registros são feitos de acordo com as denúncias da população recebidas pelos serviços de saúde. Ele afirmou que na área da Regional de Saúde de Fabriciano já foram encontrados não só barbados mortos, como também macacos de outras espécies com os nomes científicos Callithrix e Callicebus personatus.
Devido ao aumento dos casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais, os macacos acabaram se transformando em vilões. Os macacos são tão vítimas quanto os humanos. O macaco, principal hospedeiro e vítima da febre amarela, é sentinela, indicando que o vírus está circulando em determinada região. Fabiano alerta para que os macacos sejam preservados, pois eles não transmitem a febre amarela. “É importante ressaltar também que quem violenta o primata está cometendo um crime ambiental e pode sofrer penalidades”.
A febre amarela silvestre é transmitida através da picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. “A fêmea do mosquito para se reproduzir precisa do sangue. Ela [fêmea] vive nas copas das árvores, assim como os primatas, que são arborícolas. Então, esse sangue é que ela vai buscar. Se esse animal começa a se rastejar porque já está doente, ele ficará mais próximo das pessoas e elas terão a impressão de que o macaco está manso. O comportamento dele está diferenciado devido à doença. Ele não trará nenhum risco à pessoa de transmitir a febre amarela, mas é importante que as pessoas tenham precauções, porque os primatas podem transmitir outras doenças”.

INVESTIGAÇÃO

A mortandade dos macacos está sendo investigada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Caratinga. A equipe de vigilância em epizootias composta pelo Fabiano, pelo técnico em Gestão de Saúde, Manoel Carlos, e pela médica veterinária do município, Clara Romanzotti, está realizando um trabalho de georreferenciamento, ou seja, um mapeamento das áreas geográficas onde foram encontrados macacos mortos.
Os materiais biológicos dos primatas que vieram a óbito em até 24 horas também estão sendo coletados para investigação e confirmação da suspeita de febre amarela silvestre. Fabiano explicou que os animais são submetidos a uma necropsia e são coletados fragmentos do fígado, baço, rins, pulmão, coração, cérebro. As amostras coletadas são enviadas para a FUNED (Fundação Ezequiel Dias), em Belo Horizonte, para investigação e confirmação da causa das mortes dos macacos.
Fabiano reforçou que a carcaça do animal não oferece viabilidade técnica para a realização do exame de necropsia. O especialista do Estado recomenda que as pessoas e os órgãos parceiros, como a Polícia Ambiental, comuniquem o encontro de macacos mortos dentro do prazo de 24 horas, para que os técnicos tenham condições de fazer a coleta das vísceras dos animais para análises laboratoriais.
“O objetivo desse trabalho é fechar o diagnóstico da circulação do vírus da febre amarela. Então, nossa finalidade é identificar esse vírus nos animais. Também temos outra frente de trabalho que é a entomológica, que vai verificar a presença desse vírus nos artrópodes, nesses insetos, que são os transmissores da doença”. A orientação para a população é não tocar no animal morto e informar as autoridades de saúde de seu município.

Disponível em TV Super Canal: Saúde investiga mortes de macacos por suspeita de febre amarela e alerta para preservação dos primatas

9 de fev. de 2016

Voltando

to-de-voltaApós cerca de 4 anos sem publicar nada neste Blog, muita coisa aconteceu em minha vida. Outro foi criado e dediquei parte do meu tempo a alimentá-lo, mas agora, este espaço terá uma nova formatação. Voltada para questões relativas a saúde especificamente.

19 de fev. de 2012

Carnaval


ESTRATÉGIA DE SÁUDE DA FAMÍLIA DE SANTA LUZIA-CARATINGA-MG
PROMOVENDO A SAÚDE E DEFENDENDO A VIDA!


GRITO DE CARNAVAL AIDS TÔ FORA

Em sintonia com a Campanha do Ministério da Saúde para o Carnaval 2012, a Estratégia de Saúde da Família de Santa Luzia, também cai na folia de conscientização, lancando o Grito AIDS TÔ FORA.
Com o apoio do NASF, Núcleo de Apoio a Saúde da Família e parceria com a Escola Estadual Maria Fontes, no dia 16 de fevereiro Santa Luzia parou para a mobilização de combate a AIDS e doenças sexualmente transmissíveis.
O Grito "Santa Luzia preste atenção, combate a AIDS é com prevenção" ecoou por todas a ruas, através de uma passeata, com marchinhas de carnaval e muita informação, não faltaram colares havaianos e faixas alusivas a campanha para darem aquele colorido.
O nosso recado foi dado, o trabalho é apenas o pontapé inicial de um projeto que se estenderá por todo o ano letivo, nas Escolas estaduais, Maria Fontes e Maria Alves.
Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha.Tenha sempre a sua.


A VIDA É MAIS FORTE QUE A AIDS
USE CAMISINHA!

28 de jan. de 2012

Febre Amarela

Vacinação contra Febre Amarela no Distrito de Santa Luzia - Caratinga MG

 
Comunidade da Fazenda Rio Doce, ao final da vacinação.

Técnica de Enfermagem Etelvina realizando imunização

Comunidade do Zé Quitéria

Enfermeiro Fabiano realizando imunização
Desde outubro de 2011 intensificamos a vacinação da população contra Febre Amarela e contra o tétano. A última campanha para vacinação em massa foi realizada em 1999 e 2001, quando ouve em Brasília DF, casos de febre amarela detectados e confirmados em primatas.
Além da realização de imunização na sede, em Santa Luzia distrito de Caratinga, para facilitar o acesso e atingir o percentual recomendado pelo Ministério da Saúde, realizamos visitas nas comunidades Zé Quitéria e Fazenda Rio Doce, a população aderiu a campanha, propagada pelos agentes e com o trabalho em equipe alcançamos todas as áreas cobertas pela ESF de Santa Luzia e imediações.
Fazenda Rio Doce

9 de jan. de 2012

Saúde

Força Estadual de Saúde

SES cadastra voluntários para Força Estadual de Saúde

Com mais de 87 municípios enfrentando sérios problemas com a chuva que tem castigado o estado nas últimas semanas, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) vai constituir, em caráter emergencial, a Força Estadual de Saúde.



O objetivo é assistir aos pacientes que, devido aos estragos provocados pelas águas, estão com dificuldades de acesso aos hospitais e às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e não encontram meios para garantir a continuidade de seus tratamentos, como hipertensão, hemodiálise, entre outros procedimentos, como atendimentos de casos agudos e socorro às vítimas e, desta forma, reduzir as seqüelas e mortes evitáveis. A SES também irá levantar a rede de assistência das regiões afetadas para facilitar o encaminhamento dos pacientes quando necessário.



A secretaria vai contar com 20 caminhonetes 4 x 4 para transportar as equipes de voluntários e os insumos (medicamentos e material médico). Os voluntários vão receber uma ajuda de custo de R$386 para custeio das despesas pessoais (alimentação e hospedagem).



Segundo o Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, o objetivo é cadastrar 60 voluntários entre médicos, enfermeiros e psicólogos que ficarão sob a coordenação da Defesa Civil Estadual. A equipe deverá atuar no mínimo cinco dias e no máximo 30 dias nos municípios.



“É uma ação de solidariedade com os atingidos. Para garantir assistência médica ágil às pessoas e, principalmente, permitir que os tratamentos e medicações controladas não sejam interrompidos pela catástrofe, prejudicando a saúde dos pacientes ou a eficácia dos tratamentos”, explicou.



O secretário ainda ressaltou que a Secretaria Estadual de Saúde tem como parceiros nesta iniciativa os Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Psicologia e Associação Médica.



Os profissionais interessados em participar podem se cadastrar no site da Secretaria de Saúde: http://www.saude.mg.gov.br/destaques/forca-estadual-de-saude-de-minas-gerais-formulario-de-cadastro



Dúvidas e outros detalhes, nos seguintes telefones: (31) 3915-9882/ (31)3915-9874 ou pelo e-mail urgencia@saude.mg.gov.br



Kits de Atendimento às Calamidades

O Governo de Minas já colocou à disposição, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), os “Kits de Atendimento às Calamidades” para a população de municípios afetados pelas chuvas. Estão sendo distribuídos também medicamentos, de acordo com a demanda apresentada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG).



Os “Kits de Atendimento às Calamidades” contém itens que atendem às principais necessidades dos municípios, para a prevenção e o atendimento em casos de enfermidades decorrentes do período chuvoso, como amoxicilina, analségicos, paracetamol, sais de reidratação e sulfametoxazol, entre outros medicamentos.



Ações de prevenção

A Diretoria de Vigilância Ambiental da SES-MG vem atendendo aos pedidos das Regionais de Saúde em todo o Estado. Para as Regionais de Belo Horizonte, Divinópolis, Ponte Nova e Manhmirim, responsáveis por 159 municípios, foram liberados 44 mil frascos de Hipoclorito de sódio 2,5%, que é utilizado na desinfecção de água para consumo humano. Para a Regional de Ubá, houve o envio de soro antirrábico, soro antibotrópico e antiaracnídico, para atendimento emergencial.



A SES-MG garante também a vacinação nos municípios mais afetados. A vacina contra o tétano (dupla adulto) é a mais solicitada no período chuvoso. As 28 Superintendências/Gerências Regionais de Saúde estão com estoque garantido e as doses são encaminhadas de acordo com demanda dos municípios.



Ações de prevenção

Ações preventivas também têm sido realizadas pelos agentes da Secretaria de Estado de Saúde. Algumas delas são as seguintes:





Contatos constantes com a Defesa Social para levantamento de informações sobre os municípios atingidos;



Repasse de Nota Técnica para as Regionais atingidas informando os cuidados para evitar a ocorrência de

Leptospirose frente as enchentes;



Orientação da situação do município de Itaguara, que estava sem abastecimento de água;



Vigilância da qualidade da água para assegurar a potabilidade;



Repasse do alerta meteorológico para as Regionais de Saúde;



Impressão e distribuição de impressão de material educativo em caráter emergencial;



Atualização de dados epidemiológicos relacionados à Leptospirose e Acidentes pó Animais Peçonhentos nas Regionais de Saúde atingidas.

Além disso, a SES-MG irá realizar uma videoconferência operacional de emergência com as regionais atingidas pela chuva amanhã, sexta-feira (06/01), às 10 horas da manhã.



Os municípios que têm tido um acompanhamento mais intensivo pela Diretoria de Vigilância Sanitária até o momento são os seguintes: Visconde do Rio Branco, Itabirito, Belo Horizonte, Raul Soares, Congonhas, Guiricema, Guidoval, Ubá, Contagem, São Sebastião do Rio Preto, Poço Fundo, Brasília de Minas, Santo Antônio do Rio Abaixo, Ouro Preto, Brumadinho, Dona Euzébia, Cataguazes, Cipotânea, Moeda, Santana do Jacaré, Matipó, Bonfim, Lamim, Itaguama, Itaguara, Oliveira e Muriaé.



Medicamentos ofertados pela FUNED

A Fundação Ezequiel Dias (Funed) informa que tem disponível para doação os seguintes medicamentos: Metildopa 500 mg - 796.500 comprimidos -validade junho/2012; Sulfametoxazol + Trimetoprima 400+80mg – 133.000 comprimidos – validade março/2012; Loratadina 10mg – 1.240.000 comprimidos – validade agosto/2012.



Os medicamentos geralmente são solicitados pela Defesa Civil, responsável pela distribuição. Mas os medicamentos também podem ser doados diretamente para municípios que tenham necessidade.



Agência Minas, acesse aqui as notícias do Governo de Minas. Acompanhe também no http://www.youtube.com/agenciaminasgerais









Autor: Juliana Gutierrez

http://www.saude.mg.gov.br/noticias_e_eventos/ses-cadastra-voluntarios-para-forca-estadual-de-saude-1

8 de jan. de 2012

Hepatite




Vacina para hepatite B 


Quem tem até 29 anos já pode tomar vacina contra hepatite B


LOC/REPÓRTER: A partir deste ano, quem tem até 29 anos vai poder se vacinar contra a hepatite B. A faixa etária para vacinação, que até o ano passado era de 24 anos, foi ampliada pelo Ministério da Saúde. A medida passa a valer a partir deste mês. A hepatite B é uma infecção do fígado que nem sempre apresenta sintomas, mas que pode evoluir e se tornar uma doença crônica. A transmissão pode ocorrer pela relação sexual desprotegida e pelo compartilhamento de objetos contaminados como: lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, instrumentos para uso de drogas, cirúrgicos e odontológicos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressalta a importância da vacina para a redução do número de casos da doença.


TEC/SONORA: ministro da Saúde – Alexandre Padilha

"As hepatites virais, que são chamadas hepatites crônicas de transmissão ou por endovenosa, por secreções, por doenças sexualmente transmissíveis; essas eu diria que são os grandes desafios para nós. Porque tem algumas como hepatite B que já temos vacinas. Então ampliarmos a vacinações têm permitido a redução do número de casos e a proteção. A proteção dos profissionais de saúde, proteção das gestantes, proteção dos jovens. Agora vamos ampliar a vacinação até aos 29 anos".



LOC/REPÓRTER: Só no ano passado, o Ministério da Saúde ampliou em 163 por cento a quantidade de vacinas compradas para a hepatite B. No total, foram investidos mais de 83 milhões de reais. O Sistema Único de Saúde oferece ainda a dose para pessoas de qualquer idade que correm mais risco de contrair a doença como profissionais de saúde, manicures, gestantes, bombeiros e policiais civis.



Reportagem, Alexandre Penido


Fonte: http://www.webradio.saude.gov.br/noticia.php?codigo_noticia=PDMS120018